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O sargento-ajudante da GNR Josias Alves, iniciou no dia 6 de fevereiro, uma greve de fome em frente à Câmara Municipal do Porto. Ao fim de mais de duas semanas revelou estar “cada vez mais fraco” e esta quinta-feira, dia 22 de fevereiro, foi transportado para o hospital.

Segundo adiantou o JN, Josias Alves foi encontrado “mal e a fraquejar” por um polícia local que decidiu chamar o INEM para que o ex-coordenador da Proteção Civil do Marco de Canaveses fosse transportado para o hospital.

O Jornal A VERDADE esteve à conversa com Josias Alves na passada quarta-feira, dia 21 de fevereiro, em que referiu estar em greve de fome por acreditar ser “a última forma legal que realmente posso utilizar para efetuar este género de protesto” e, por isso, tem vivido à base de “sumos naturais, águas das pedras e bebida de amêndoa e arroz”.

Nessa altura confessou estar “mais fraco. Ainda não tive qualquer tipo de comunicação, nem da parte dos superiores hierárquicos, nem da tutela, provavelmente, esta greve de forma irá falir em virtude da minha saúde”.

No que diz respeito às motivações, referiu como principais: “as principais reivindicações são podermos auferir do mesmo suplemento de missão que receberam outras entidades, os militares, agentes e elementos do corpo da Guarda Prisional que lutam pelos seus direitos não sejam prejudicados e alvo de pressões das chefias, como do próprio ministério”.

O sargento-ajudante, de 44 anos, foi comandante do Posto Territorial da GNR de Aveiro, Cacia, Vila Meã e de Alpendorada e coordenador da Proteção Civil de Marco de Canaveses.

Josias Alves é licenciado em Segurança Comunitária (Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração), mestre em Criminologia (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa) e pós-graduado e doutorando em Ciências Jurídicas.