greve fome josias alves
Publicidade

O sargento-ajudante da GNR Josias Alves, iniciou no dia 6 de fevereiro, uma greve de fome em frente à Câmara Municipal do Porto. Ao fim de mais de duas semanas revela estar “cada vez mais fraco” e com menos 14 quilos.

Recorreu à greve de forma porque acreditar ser “a última forma legal que realmente posso utilizar para efetuar este género de protesto” e, por isso, tem vivido à base de “sumos naturais, águas das pedras e bebida de amêndoa e arroz”.

Ao Jornal A VERDADE confessou que estar cada vez “mais fraco. Ainda não tive qualquer tipo de comunicação, nem da parte dos superiores hierárquicos, nem da tutela, provavelmente, esta greve de forma irá falir em virtude da minha saúde”.

Atualmente colocado no Pelotão de Apoio de Serviços, o sargento Josias Alves, natural do Marco de Canaveses, pretende com esta ação mostrar a “solidariedade” para com outros agentes das forças e serviços de segurança

No que diz respeito às motivações, refere como principais: “as principais reivindicações são podermos auferir do mesmo suplemento de missão que receberam outras entidades, os militares, agentes e elementos do corpo da Guarda Prisional que lutam pelos seus direitos não sejam prejudicados e alvo de pressões das chefias, como do próprio ministério”.

Josias Alves recebeu acompanhamento por parte INEM e por parte do Centro Clínico da Guarda Nacional Republicana.

O sargento-ajudante, de 44 anos, foi comandante do Posto Territorial da GNR de Aveiro, Cacia, Vila Meã e de Alpendorada e coordenador da Proteção Civil de Marco de Canaveses.

Josias Alves é licenciado em Segurança Comunitária (Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração), mestre em Criminologia (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa) e pós-graduado e doutorando em Ciências Jurídicas.

Ler mais