A Maranhão – Sociedade de Construções Lda., proprietária da Quinta do Aido, é uma empresa com mais de 40 anos, tendo-se adaptado ao longo dos tempos. Hoje encontra-se nas áreas de negócio de obras públicas e privadas, imobiliário, produção de vinhos e também turismo.
Através de uma candidatura apresentada ao Norte 2020, a empresa criou a Quinta do Aido. Este alojamento turístico, localizado em pleno Douro Verde, pretende ser um alojamento de referência na região.
Filipe Sales, gerente da Maranhão, explicou que a empresa se iniciou no turismo em 2015, com a Douro Green. “Em 2018 surgiu a oportunidade, através de um aviso da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, de fazer um encadeamento para este projeto de algo que estava em ruínas. Optámos, vinculámos, projetámos e executámos esse mesmo projeto para aquilo que é denominado Quinta do Aido. O nosso intuito não é pegar nos fundos comunitários que nos são alocados e desvalorizar o capital próprio que investimos, mas sim criar uma mais-valia ao capital que nós temos para o próprio projeto, para territórios do interior como o nosso qualquer fundo comunitário que venha deve ser aproveitado”, defendeu.
A envolvência da Quinta do Aido com o enoturismo foi algo que também foi pensado aquando do projeto. “Temos uma adega a cinco minutos da casa, uma vinha a cinquenta metros e temos vinhas a cinco metros da própria casa. O objetivo é ir ao encontro do enoturismo, por forma a criar mais valor à casa, para quem nos visita e para o próprio território. Quando as pessoas ficam alojadas na Quinta do Aido, a primeira coisa que vão pensar é em vinhos porque têm as vinhas a entrar pela casa dentro este é o intuito e é o elo de ligação”.
Com o objetivo de potenciar a região do Douro, Tâmega e Sousa, a Quinta do Aido pretende continuar a atrair turistas, levando-os a explorar saberes e sabores característicos do território.
A Quinta do Aido, em Cinfães, é um dos projetos que integra o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial do Tâmega e Sousa (PDCT do Tâmega e Sousa), um envelope financeiro de mais de 78 milhões de euros, destinado a apoiar, através dos fundos europeus, projetos públicos, sociais e empresariais que contribuam para o desenvolvimento, valorização e coesão deste território.
Firmado em 2016 pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, e em vigor até ao final de 2023, o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial do Tâmega e Sousa tem no apoio às empresas uma das suas prioridades de investimento.
No total, foram apoiados mais de 400 projetos, dos quais 190 são de empresas, um investimento que ascende a mais de 13,5 milhões de euros de fundos comunitários.
A divulgação dos projetos do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial do Tâmega e Sousa é cofinanciada pelo POAT 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
