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A Gradul é uma empresa especializada na transformação e exploração do granito, localizada na freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão, no concelho do Marco de Canaveses. Nasceu em 1984 e, desde então, tem-se especializado na área de negócio e acompanhado o mercado, apostando também na exportação, para países da Europa e do Norte de África.

José Carlos Vieira é o gerente da Gradul e destaca a importância da aposta na modernização. “Temos tentado, na medida do possível, apostar na modernização. Fazemos uma aposta que nos permita tornar mais competitivos junto de outros mercados internacionais. Tentamos estar sempre na linha da frente”, garantiu.

Neste seguimento, a empresa candidatou-se a fundos comunitários, no âmbito do Norte 2020, através do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, para a aquisição de um conjunto de equipamentos produtivos e realizar as alterações necessárias à estrutura produtiva. Este investimento permitiu reforçar a capacidade de resposta da empresa, com uma linha de produção mais automatizada e ambientalmente sustentável, aumentando também a capacidade produtiva. “Foi um investimento feito que serviu para aumentar a produtividade e, consequentemente, a competitividade. Em termos de eficiência energética atingimos outro patamar e a nível de exploração também agilizamos melhor o processo de exploração nas pedreiras, o que faz com que o resultado final seja soberbo”, acrescentou.

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De acordo com o empresário, são “máquinas de corte de pedra, que fazem o corte de acordo com as medidas que queremos extrair na pedreira. Depois desse processo, a pedra é transformada em blocos menores para depois entrar noutro segmento de produção para ser transformada no produto final”.

Para José Carlos Vieira, estes apoios “são importante”, porque “ajuda as empresas, nomeadamente as da região, a atingir patamares muito interessantes, de forma a que consigamos competir, principalmente com a concorrência chinesa, que é fortíssima e faz com que o nosso produto seja mais competitivo e valorizado”.

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O polo principal da Gradul encontra-se em Alpendorada, mas a empresa tem outro polo de exploração e extração de granito em Moimenta da Beira. O objetivo da administração passa, no futuro, pela continuidade da aposta na modernização, com vista a levar a empresa até mais mercados internacionais, tornando-a cada vez mais competitiva e energeticamente eficiente. “O nosso objetivo é continuar a investir. É um processo contínuo, estamos sempre a investir, estamos a adquirir novas máquinas para conseguirmos estar sempre na linha da frente da competitividade”, finalizou.

O Gradul 2023-2030 é um dos projetos que integra o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) do Tâmega e Sousa, um envelope financeiro de mais de 78 milhões de euros, destinado a apoiar, através dos fundos europeus, projetos públicos, sociais e empresariais que contribuam para o desenvolvimento, valorização e coesão deste território.

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Firmado em 2016 pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, e em vigor até ao final de 2023, o PDCT do Tâmega e Sousa tem no apoio às empresas uma das suas prioridades de investimento.

No total, foram apoiados mais de 400 projetos, dos quais 190 são de empresas, um investimento que ascende a mais de 13,5 milhões de euros de fundos comunitários.

A divulgação dos projetos do PDCT do Tâmega e Sousa é cofinanciada pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.