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O Centro Social de S. Martinho de Soalhães, no concelho do Marco de Canaveses, encontra-se em fase de remodelação. Uma intervenção que visa ampliar a infraestrutura que pertence à Associação das Obras Sociais de São Vicente de Paulo.

Este projeto, que está em fase de execução, pretende contribuir para a redução das desigualdades de acesso.

Isabel Brandão, presidente da Associação das Obras Sociais de São Vicente de Paulo, afirma que este empreendimento visa “proporcionar acolhimento a famílias que, neste momento, estão a precisar. Estamos a operar em instalações cedidas pela paróquia, no centro paroquial, e com este edifício podemos mudar as respostas sociais para aqui e ampliar as respostas sociais que já temos”.

Atualmente, o Centro Social de S. Martinho de Soalhães conta com o serviço de apoio domiciliário, centro de dia e serviço de apoio familiar. Com as novas instalações, onde serão realizados todos estes serviços, terá ainda a resposta social de ERPI – Estrutura Residencial Para Idosos. “Temos um protocolo para 30 utentes, em residência, e é isso que visamos proporcionar aqui. Visamos ir ao encontro dos mais frágeis. A fragilidade humana, nas suas várias vertentes, é a nossa missão e prioridade”, apontou.

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Dar melhores condições aos mais idosos e carenciados é um dos objetivos destacados pela Associação das Obras Sociais de São Vicente de Paulo, que considera premente a remodelação e adaptação do espaço pertencente à IPSS, alcançando, desta forma, a meta de modernização e ajustamento das infraestruturas às necessidades presentes e futuras dos utentes, dos familiares e da comunidade em geral. “Uma resposta de inegável valia. Para a população, que é predominantemente rural, para as famílias que, muitas vezes, não têm uma estrutura que acolha os seus idosos e não estão preparadas para os cuidados que os idosos precisa. Então, é por isso que somos necessários e é isso que faz com que a nossa instituição seja diferenciada”, frisou.

O valor da obra é de cerca de 2,5 milhões de euros, contando com um apoio da União Europeia, através do Norte 2020, de mais de um milhão de euros, através da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. “Este é um projeto que necessita de vários parceiros. Todos os parceiros estão envolvidos neste projeto e ele só é possível graças ao diálogo e acompanhamento permanente que fazemos a nível local. Temos um financiamento na casa de um milhão, que é a componente apoiada, e depois temos a componente privada, que temos de assegurar para a conclusão da obra”, finalizou.

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A Remodelação das Infraestruturas do Centro Social de São Martinho de Soalhães

 é um dos projetos que integra o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) do Tâmega e Sousa, um envelope financeiro de mais de 78 milhões de euros, destinado a apoiar, através dos fundos europeus, projetos públicos, sociais e empresariais que contribuam para o desenvolvimento, valorização e coesão deste território.

Firmado em 2016 pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, e em vigor até ao final de 2023, o PDCT do Tâmega e Sousa tem no apoio ao setor social uma das suas prioridades de investimento.

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No total, foram apoiados mais de 400 projetos, dos quais cerca de 50 do setor social, um investimento que ascende a mais de 8,5 milhões de euros de fundos comunitários.

A divulgação dos projetos do PDCT do Tâmega e Sousa é cofinanciada pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.