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Na aldeia do Freixo, no concelho de Marco de Canaveses, está localizada a Escola Profissional de Arqueologia (EPA), que conta com uma oferta formativa diversificada, para aqueles que querem seguir o ramo da arqueologia, e não só. O curso de Técnico de Museologia e Gestão do Património é ligado à área que dá o nome à escola, mas há também a opção de Técnico em Animação de Turismo e também de Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade.

Para conhecer um pouco melhor da escola, trazemos-lhe um conjunto de testemunhos de alunos que passaram pela Escola Profissional de Arqueologia.

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Testemunho de António Reis

Foi o Curso de Assistente de Arqueólogo que António Reis frequentou entre os anos de 1996 e 1999. Da Escola Profissional de Arqueologia tem boas memórias e descreve a sua vida como uma “jornada fantástica, que teve início com a escavação na zona habitacional do Freixo, em setembro de 1996”.

Atualmente é professor e investigador no Institute of Archaeology da University College London, e colabora com diversos projetos, um pouco por toda a Inglaterra, e também internacionalmente. “A minha passagem pela escola foi bastante significativa. Durante os anos que passei lá, aprendi a unir novas competências, como fotografia, conservação, técnicas de escavação. Mas, no fundo, o que mais me marcou foram as amizades e a relação que estabeleci com os colegas professores, amizades que se formam de forma especial quando convivemos numa comunidade pequena e unida como é a Escola do Freixo”, concluiu.

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Testemunho de Diana

Diana tem 26 anos e foi aluna da Escola Profissional de Arqueologia entre os anos de 2010 e 2013, também no Curso de Assistente de Arqueólogo. A passagem por este estabelecimento de ensino “foi a realização de um sonho”, uma vez que, desde pequena, a jovem sempre sonhou “em ser arqueóloga. Sempre quis estudar dentro da área e a Escola Profissional de Arqueologia permitiu-me isso”, afirmou.

A formação profissional foi “de excelência” o que a permitiu “trabalhar na área durante algum tempo”. Apesar de, hoje em dia, estar distanciada da arqueologia, Diana assume que “a paixão pela história e pelo património mantêm-se”, deixando o conselho a todos os que gostam de história e de património: “a inscrever-se na Escola Profissional de Arqueologia. Garanto-vos que vão ter uma formação profissional de excelência”.

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Testemunho de Ricardo Vieira

Entre os anos de 2009 e 2012 foi na Escola Profissional de Arqueologia que Ricardo Vieira teve o seu ensino profissional. Mais tarde seguiu o seu percurso académico na Escola Superior de Educação do Porto, onde se formou em Gestão do Património Cultural. “O meu caso é a prova de que a arqueologia não nos prende no ensino profissional”, disse.

Neste momento, Ricardo Vieira trabalha na Rota do Românico, na área em que estudou.

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Testemunho de Rogério

Foi entre 1995 e 1998 que Rogério passou pela Escola Profissional de Arqueologia, onde também destaca o Centro Interpretativo, que refere serem “fabulosos”. A sua passagem fica marcada pelo facto de ter “encontrado amigos para a vida” destacando a “forma como as casas têm sido restauradas” naquele local. “Temos o melhor bar de escola que conheci, agora com esplanada, a secretaria mais bonita que vi, assim como o edifício da área de arquitetura moderna, mas que encerra séculos de história de Tongobriga”, constatou.

Rogério destaca ainda os “excelentes professores da EPA, que nos ajudaram a conhecer a arqueologia pela mão dos romanos, que construiram essa imensidade de Tongobriga”, concluiu.

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