explosao beiruteFoto: UNICEF
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Um empresário de Paços de Ferreira foi detido, esta semana, no Aeroporto Internacional de Santiago, no Chile, por suspeitas de ligações à explosão que aconteceu no porto de Beirute, Líbano, em 2020.

De acordo com o jornal La Tercera, o homem, procurado pela Interpol desde dezembro de 2020, foi impedido de entrar no país e tinha chegado de um voo de Madrid.

A Interpol tinha emitido, na altura, três mandados de captura a pedido do procurador que investigava a explosão que matou mais de 200 pessoas em agosto de 2020, sendo os visados este cidadão português e dois russos (o proprietário e o capitão do navio que carregava as 2.750 toneladas de nitrato de amónio que foram responsáveis pela explosão), noticiava o jornal Público.

Os agentes do Departamento de Polícia Internacional do Aeroporto verificaram que o nome deste empresário, que, segundo os meios de comunicação portugueses é de Paços de Ferreira, fazia parte de um “alerta vermelho” emitido pela Interpol. Foi, por isso. enviado novamente para o local de origem, ou seja, Espanha.

O português é suspeito de introduzir no Líbano os explosivos que provocaram a referida explosão. Segundo o Jornal de Notícias, enquanto funcionário da Fábrica de Explosivos de Moçambique, encomendou 2,7 toneladas de nitrato de amónio que não chegaram ao destino.

O pedido de extradição solicitado pelo Líbano já tinha sido arquivado pelo Tribunal da Relação do Porto.