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No âmbito das comemorações do Dia Universal dos Direitos da Criança, celebrado a 20 de novembro, o Jornal A VERDADE realizou um especial na edição de papel ao entrevistar oito alunos dos quatro agrupamentos escolares do concelho do Marco de Canaveses. A ação teve como objetivo conhecer as opiniões das crianças sobre os seus direitos, proporcionando um espaço de reflexão e partilha no contexto desta data significativa para miúdos e graúdos.

Este domingo, 8 de dezembro, é a vez da EB 2,3 Carmen Miranda.

Flávio Subtil 6º A • EB 2,3 Carmen Miranda

Falamos disso em cidadania. A minha escola prepara-me para estas questões. Os direitos das crianças foram criados por uma organização e deram-nos depois da 2.ª Guerra Mundial para nós podermos viver melhor. Uma criança tem direito a ter educação, aprender, estar num ambiente confortável e ter roupa, ter como viver, mas sempre confortavelmente, sem esses direitos não era fácil. Sem direitos seria um mundo pobre. Tenho direitos em Portugal, valorizo o direito à educação principalmente, direito a ter uma família, conforto… Nem todas as crianças têm esses direitos, principalmente na África, até pode haver educação por parte dos pais, mas o acesso à escola é difícil. Se pudesse ajudava as crianças e os pais, porque muitas vezes são eles que não têm possibilidades. E também tenho deveres. A primeira coisa que estou sempre a pensar é ter os tpc’s feitos e em casa tenho tarefas para fazer, tiro a loiça da máquina, e ajudo os meus pais, porque não pode ficar tudo para a minha mãe, pai ou irmão. Acho que os meus colegas têm essa noção, de uma forma geral, porque eu também não estou totalmente ciente. Decretava que todos os países, embora eles em África não tenham tanto dinheiro, mas decretava que deviam começar a guardar algum dinheiro público, do IVA, para ajudar os mais necessitados.

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Maria Paulino 6.º A • EB 2,3 Carmen Miranda

Toda a criança tem certos direitos como o direito à saúde e à educação que é muito importante, porque todas as crianças deviam ter o direito de vir à escola para conseguirem ter as bases que devem aprender na infância e também o direito à saúde para estarem sempre saudáveis e crescerem bem. Precisam de um local de afeto e carinho. Eu tenho esses direitos, gosto de ter direito a brincar, estar com a minha família e amigos e gosto de vir à escola. Infelizmente, nem todas as crianças os têm. Noutros países existe ausência de escolaridade, o mesmo acontece com a saúde, ter sempre um médico disponível. Sinto-me feliz e privilegiada por ter isso. Se pudesse gostava de ajudar todas as crianças e dar-lhes uma família e um local em que elas pudessem viver bem e cheias de carinho para poderem falar livremente, ter amigos e conseguirem brincar e ir à escola. Como tenho o privilégio de vir à escola tenho de me esforçar e aplicar aos estudos. Tenho de ajudar os meus pais, mas eu gosto, não vejo como um dever, porque é uma forma de retribuir o carinho que eles me dão. Se o mundo não tivesse direitos, ia ser horrível, ia ser difícil viver sem ter um espaço onde pudesse estar confiante, porque sinto-me confiante na escola e em casa porque as pessoas que me rodeiam são boas. Falamos destes temas na escola, em cidadania, e os pais também tentam passar essa mensagem em casa. Se pudesse mudar o mundo fazia de tudo para todas as crianças terem os mesmos privilégios, porque é a base da vida. Se em criança conseguirmos aprender o amor, amizade, um dia mais tarde vamos ser pessoas incríveis.

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