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Recorde-se que o padre Pedro assume as paróquias de Penha Longa, Paços de Gaiolo, Sande e São Lourenço do Douro. No entanto, esta entrevista foi realizada no âmbito do Especial Freguesia Penha Longa e Paços de Gaiolo, por isso o foco da conversa foram as paróquias desta freguesia.

Só na freguesia de Penha Longa e Paços de Gaiolo, o padre Pedro Oliveira assume as duas paróquias, a de Penha Longa há 25 e a de Paços de Gaiolo há 20 anos. Movido pelo prazer do dia a dia, o pároco sente-se “feliz” neste papel que é de “dedicação à causa, amor à Igreja e a Cristo”, afirmando que “se não estivesse contente não estava cá há tanto tempo”.

Um padre só se faz junto da comunidade e, ao longo de duas décadas, o padre Pedro tem tido a ‘sorte’ ou o trabalho de ser acarinhado. “As pessoas não me oferecem pedras oferecem-me flores”, afirma. Em troca, tem proporcionado à sociedade atividades, momentos de lazer, festas e iniciativas ao redor da igreja para que as pessoas se juntem e se sintam integradas.

Há 25 anos que tem sido uma voz ativa na comunidade em prol do seu bem estar e da concretização de sonhos. No que diz respeito, por exemplo, à obra de Penha Longa partilha ser um projeto do qual “nunca desistiu”, considerando que toda a gente ficará a “ganhar. É algo que será aberto à comunidade. O projeto irá permitir um espaço onde as pessoas se podem sentar, onde é fácil colocar um palco para assistirmos a qualquer tipo de espetáculo, e onde, acima de tudo, podemos conviver”.

Não sabe se o termo mais correto é “balanço”, mas, de qualquer das formas, considera-o “positivo”, afirmando que tem “boa relação” com as gentes e instituições do Marco de Canaveses. “Sinto-me bem e quanto ao resto o futuro pertence a Deus”, completa.

Confiante de que só se fazem festas a quem se gosta, o padre Pedro prepara-se para celebrar, no mês de dezembro, os 25 anos da chegada à Paróquia de Penha Longa e também de Sande, uma data redonda que será celebrada a 7 e 8 de dezembro, respetivamente.

Assim, e a poucas semanas de celebrar o jubileu sacerdotal, partilha que chegar a uma data redonda “é bom sinal. Para estarmos 25 anos é preciso haver comunhão entre quem serve e as pessoas que estão a colaborar na vida da igreja e, se eu sentisse que estava a mais na comunidade e que não desempenhava bem o meu papel, obviamente que já tinha pedido para sair, mas não sinto isso! Sinto que passado 25 anos estou mais maduro e é uma sensação de alegria poder servir as minhas comunidades que entretanto aumentaram”.

Vinte e cinco anos depois, o padre mantém o mesmo desejo de “liberdade”, pedindo: “deixai-me ser livre para ser padre como quero ser e não como aquilo que as pessoas gostariam que fosse, deixai-me ser livre para ser padre de todos e para todos”.