centro cultural e recreativo de rio de moinhos penafiel
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O Centro Cultural e Recreativo de Rio de Moinhos (Penafiel) foi assumido, no final de 2023, por um grupo de nove jovens e dois senhores que “dedicaram a vida” à associação. Ao longo dos últimos meses, a ambição é, acima de tudo, que a freguesia respire e transpire mais cultura.

O recém eleito presidente, Miguel Pinto, olha para Rio de Moinhos como uma freguesia com “muito potencial” e onde as pessoas “adoram cultura” e, por isso, todos os dias trabalha para “elevar” o nome do centro e da freguesia.

Embora o folclore seja uma tradição, Miguel Pinto reconhece que a associação tem de ir “além” e ganhar novas vertentes para “atrair os jovens”. Assim, a direção tem como prioridade o teatro, mas as ideias também passar por um orfeão, grupos de cantares, artes, visitas de estudo e por “investir em eventos na freguesia de uma forma geral”, como foi o caso de um evento de comédia com o humorista Joel Santos. No futuro, o desporto também poderá ser “uma intenção”.

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Como se costuma dizer ‘um passo de cada vez’ e, por enquanto, as energias são canalizadas para o erguer do teatro. “Sabemos que muita gente de Rio de Moinhos quer teatro. Já arranjamos ensaiador, já temos pessoas na frente”.

Miguel Pinto dedica-se ao centro cultural há dez anos

Com 16 anos, Miguel Pinto ingressou no Centro Cultural e Recreativo de Rio de Moinhos para tocar acordeão. O instrumento surgiu na sua vida por influência do avô, Casimiro Oliveira, que sonhava que o neto tocasse acordeão. “Comecei a aprender com ele aos 14 anos e toco até hoje. Depois entrei para a associação, fui ganhando amizades e acabei por ficar lá”.

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Atualmente, o acordeão é cada vez mais um hobbie, já que Miguel Pinto, enquanto presidente da direção, dedica grande parte do tempo à gestão e ao bar e tem como grande preocupação “levar o nome do centro cultural e de Rio de Moinhos mais além”.

Para terminar, Miguel Pinto lança um convite à comunidade: “Juntem-se a nós, porque o tempo que dedicamos à associação é pelas pessoas e queremos ver a comunidade bem e alegre”. Atualmente, o centro cultural é constituído por cerca de 30 membros e conta com 130 associados.

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Com 26 anos, Miguel Pinto continua a acreditar no “potencial” de Rio de Moinhos e, por isso, quer continuar a investir na ‘freguesia do avô’ e a “recuperar o que se perdeu”. 

O evento de comédia teve 350 pessoas, esgotamos a sala, foi um absurdo!

Miguel Pinto