Recentemente, mais de 350 atletas de formação da UD Valonguense ficaram impedidos de treinar devido a abatimentos no campo sintético do Estádio Municipal de Valongo, que levaram a que o mesmo fosse interdito, por questões de segurança, pela câmara municipal.
Face ao descontentamento manifestado pelo clube, a Câmara Municipal de Valongo veio a público garantir condições para os treinos dos atletas.
Em resposta ao esclarecimento divulgado pelo município, a direção da UD Valonguense afirma terem sido “surpreendidos por ver a autarquia garantir publicamente a existência de uma ‘solução’ para as mais de 300 crianças e jovens do concelho“.
Garante trata-se de uma “solução temporária, apenas até ao final de época atual, estando muito longe de ser uma solução de futuro, que corresponda às necessidades da nossa formação, até que o Estádio Municipal de Valongo seja intervencionado”.
Os aspetos desatacados são o “tamanho dos campos encontrados pela autarquia. Os relvados sintéticos situados na escola António Ferreira Gomes são de Futebol de 5 e de 7, e o relvado do Complexo Desportivo dos Montes da Costa é de Futebol de 5. Relembramos que a maior parte das nossas equipas de Formação são de Futebol de 11”.
Com esta “sobrecarga de treinos das várias equipas no relvado natural do Calvário, o estádio não pode receber mais do que um jogo por fim-de-semana, pois o relvado natural sofrerá as consequências de uma utilização mais intensiva, mesmo com a manutenção assegurada”, acrescenta a direção.
De acordo com autarquia, os dois relvados na escola António Ferreira Gomes seriam utilizados de segunda a sexta-feira, das 19h00 às 23h00, e o clube “negociou com o proprietário dos campos, de forma a obter um horário mais favorável às crianças e jovens, os treinos passam assim a terminar mais cedo, pelas 21h30”.
Em comunicado, a direção da UD Valonguense sublinha que “esta solução encontrada diz apenas respeito à época atual, pelo que continuaremos a unir esforços para que se encontre uma solução viável para a próxima época 2023/24, tendo em conta que por cada treino de Futebol de 11 que decorre no relvado natural, diminuem as condições para o Estádio do Calvário receber jogos na próxima época“.
Recorda ainda que “nestes últimos nove anos, foi sempre a direção do clube que foi ao encontro do município, alertando-o das fracas condições de segurança do Estádio Municipal construído na Outrela. Há três anos, quando o estádio foi interdito pela primeira vez (em fevereiro de 2020), a UD Valonguense alertou o município de Valongo para a necessidade de obras de fundo, com o devido planeamento, aproveitando a altura em que a atividade desportiva estava parada por conta da pandemia (março de 2020). Porém, estudos técnicos, realizados nessa altura pela câmara municipal, concluíram não haver perigo de derrocada”.
A UD Valonguense espera “por parte do executivo municipal e, em particular, da veração do desporto, uma palavra aos pais e encarregados de educação dos nossos atletas, para que lhes seja comunicada uma solução viável para a próxima época, por forma a garantirmos a continuidade das crianças e jovens na Formação da UD Valonguense”, conclui.
Recentemente, mais de 350 atletas de formação da UD Valonguense ficaram impedidos de treinar devido a abatimentos no campo sintético do Estádio Municipal de Valongo, que levaram a que o mesmo fosse interdito, por questões de segurança, pela câmara municipal.
