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Esta terça-feira celebra-se o Dia Mundial das Redes Sociais e há um estudo da Marktest Consulting que refere que o Facebook foi a rede mais visitada em Portugal no ano passado.

De acordo com o estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais 2019”, 95,6% dos inquiridos visitaram, pelo menos uma vez por semana, o Facebook, seguido do YouTube (91,3%) e do Messenger (90%). Contudo, a rede social onde os utilizadores mais publicaram, pelo menos uma vez por semana, foi o WhatsApp (61,8%) e só depois o Messenger (57,4) e o Facebook (56%).

O Facebook lidera ainda as redes sociais onde os participantes deste estudo referiram ter conta (95,3%). O WhatsApp é a rede que conta com 74,2% de participação, sendo a aplicação que “quase duplicou de penetração em três anos”. Em terceiro lugar surge o Messenger, com 70,8%, seguido do Instagram, com 67,9% – que é considerada a rede “mais atual” e a que “mais cresceu para seguir empresas/marcas nas redes sociais”.

Já o YouTube é a rede que conta com 53,9% dos inquiridos e os dois últimos lugares pertencem ao LinkedIn (43,1%) e ao Pinterest (26,8%).

O estudo refere ainda que as stories (fotos e vídeos que ficam disponíveis por 24 horas), adotadas por muitas destas redes sociais, “são o segundo tipo de conteúdo preferido em páginas de figuras públicas nas redes sociais” e que 83% visita sites de redes sociais várias vezes por dia.

Nesta análise participaram indivíduos com idades entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental e utilizadores de redes sociais, contando com 809 entrevistas online recolhidas entre 10 e 29 de julho de 2019.

Foto: Eaters Collective/Unsplash1

A desinformação nas redes sociais

A desinformação “ganhou escala global com o surgimento da internet” e “está muito ligada às redes sociais, onde todos podem distribuir informação sem que haja certificação profissional de alguém que confirme se esta é fiável e factual”, refere o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS). No entanto, cada vez mais as redes sociais têm vindo a tentar combater isso, como tal se mostrou, por exemplo, durante a pandemia, com a criação de centros de informação oficial sobre o Covid-19 em diversas plataformas.

Desta forma, para certificar-se de que a informação que está a ver é verdadeira, o CNCS, num vídeo partilhado no seu canal de YouTube, aconselha a verificar, por exemplo: qual a data da notícia; se não conhecer a publicação, verificar no website quem são os jornalistas e os seus responsáveis editoriais; reparar no endereço eletrónico (URL); verificar as imagens quando são impressionantes; se a notícia causou um grande impacto emocional, verificar se existe em jornais sérios e independentes e, se não encontrar, “duvide e, essencialmente, não partilhe”; se a notícia apela para que acredite nela, “desconfie, porque as notícias verdadeiras baseiam-se em fontes, não em atos de fé”.

Foto: Centro Nacional de Cibersegurança1

Como surgiu a celebração deste dia?

O Dia Mundial das Redes Sociais surgiu em 2010 pelo site de tecnologia norte-americano Mashable, como uma forma de reconhecer e celebrar o impacto das redes sociais na comunicação global.