pilulaFoto: Anqa/Pixabay
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Esta segunda-feira, dia 26 de setembro, assinala-se o Dia Mundial da Contraceção e é lançada a campanha “Contraceção, Eu Escolho”, que pretende empoderar as mulheres portuguesas na escolha do seu método contracetivo mais adequado.

Além disso, esta nova campanha também dá a conhecer uma nova era da contraceção oral, a “contraceção verde”, que tem um “menor impacto no meio ambiente”, indica um comunicado da Sociedade Portuguesa da Contraceção (SPDC).

No âmbito desta iniciativa da Gedeon Richter, com chancela científica da Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC) e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), é lançada esta segunda-feira uma plataforma que reúne um conjunto de informações sobre cada um dos métodos contracetivos disponíveis, entrevistas a profissionais de saúde e vai, depois, contar também com um quizz que vai ajudar a perceber qual o método mais adequado a cada mulher nas diferentes fases da sua vida reprodutiva.

“Esta plataforma tem como finalidade disponibilizar informação sobre todos os métodos contracetivos, de forma a dotar cada mulher de mais conhecimento durante o processo de tomada de decisão sobre a sua contraceção. Pretende ainda incentivar as mulheres a avaliarem o seu método contracetivo e adequá-lo às diferentes fases da sua vida reprodutiva, enquanto sublinha a importância da partilha e proximidade com o profissional de saúde. Destaque para a contraceção sustentável do ponto de vista ambiental, uma preocupação crescente e que naturalmente também deve fazer parte deste processo de decisão”, afirma Fátima Palma, presidente da SPDC.

Para Vera Pires da Silva, da Comissão Coordenadora do Grupo de Estudos da Saúde da Mulher da APMGF, “quanto maior for o conhecimento sobre contraceção e respetivos métodos disponíveis atualmente, mais eficaz será a reflexão e a discussão com o profissional de saúde sobre a melhor opção a seguir”. “O método contracetivo deve adequar-se às características e estilo de vida de cada mulher. O diálogo é crucial para a escolha mais acertada”, completa.

Atualmente “há evidência que as elevadas concentrações de estrogénios têm forte impacto na natureza e na vida animal, uma vez que a sua presença nas excreções (seja por via da terapia hormonal ou da contraceção) tem um efeito de contaminação das águas e dos solos”. Esta foi uma preocupação refletida no Estudo Nest-C – realizado em Portugal e promovido pela Gedeon Richter com chancela da SPDC – que demonstrou que “mais de metade das mulheres procura o seu médico no sentido de optar por uma pílula mais ‘amiga’ do ambiente”. Os dados do estudo revelam também “uma crescente necessidade de diálogo com o profissional de saúde sobre o impacto negativo das hormonas nos ecossistemas naturais: 28% das mulheres já ouviram falar sobre as consequências negativas da contraceção nos recursos naturais, sendo as mulheres mais jovens as mais bem informadas”.

Neste sentido, a chamada “contraceção verde” é um dos temas em foco na plataforma, com uma área inteiramente dedicada a esta temática.

Esta campanha conta ainda com uma ativação digital no Facebook e Instagram, com a participação da influenciadora Clara Não e, ainda, com conteúdos nas redes da SPDC.