Esta quarta-feira, dia 1 de março, celebra-se o Dia Internacional da Proteção Civil que, de acordo com o Governo, visa alertar e sensibilizar para a importância da proteção civil na salvaguarda da vida humana, da propriedade e do património cultural e ambiental, face à ocorrência de acidentes graves e catástrofes, e de prestar tributo a todos os seus agentes.
Prevenir os riscos coletivos e a ocorrência de acidente grave ou catástrofe; atenuar os riscos coletivos e limitar os efeitos dos mesmos e socorrer e assistir as pessoas e outros seres vivos em perigo estão entre os objetivos da Proteção Civil.
Desta entidade fazem parte corpos de bombeiros; forças de segurança; forças armadas; órgãos da Autoridade Marítima Nacional; Autoridade Nacional da Aviação Civil; Instituto Nacional de Emergência Médica e demais entidades públicas prestadoras de cuidados de saúde; e sapadores florestais.
Neste dia, o Jornal A VERDADE esteve à conversa com o coordenador municipal da Proteção Civil da Câmara Municipal de Paredes, Miguel Rodrigues, que à margem de uma iniciativa com cerca de mil crianças e jovens dos agrupamentos escolares de Paredes e Vilela.
Um dos temas abordados por Miguel Rodrigues foi a "sensibilização dos mais pequenos" para a temática, salientando que é "importante envolvê-los com os equipamentos e material, mostrar o que é feito e porquê. Atuamos no tratamento das vespas asiáticas, no apoio a incêndios rurais, ajudamos nas ações de rescaldo, implementamos sistemas de vigilância para detetar matilhas nas serras, são alguns dos exemplos do que fazemos, para além das prevenções e apoio", começou por referir.
A Proteção Civil é uma área que, para o coordenador municipal, "necessita sempre de ser relembrada, reforçada e reavivada na memória das pessoas", nomeadamente junto das crianças, os "melhores mensageiros. Temos de os preparar para questões que são, cada vez mais, frequentes e mais gravosas.
A proteção civil somos todos nós
Colocar em prática uma sensibilização enquanto são pequenos promove "uma cultura de proteção civil. O nosso lema é 'a proteção civil somos todos nós' e, portanto, quanto mais cedo educarmos as crianças e as pessoas para as questões da proteção civil, do bem-estar do próximo, ajudar o próximo, mais fácil é para depois estarem preparadas para os eventos que eventualmente possam surgir", garante.
Miguel Rodrigues acredita que, com estas iniciativas, as crianças "passam a mensagem para os mais velhos e recebem, também, uma mensagem dos mais velhos. A ideia é motivá-los para estas realidades, porque acontecem, vão ser cada vez mais frequentes e com mais intensidade. Assim, com tempo, vamos preparando-as para as coisas, para que aprendam a saber o que fazer. Às vezes um gesto mínimo é o suficiente para fazer a diferença num problema", sublinha.
Um dos tópicos, ainda abordados, é a questão do voluntariado. "Temos sempre o problema do voluntariado, porque carece da boa vontade das pessoas". Neste domínio, destaca entidades que, não sendo agentes da Proteção Civil, "ajudam e têm valências para apoiar quando é necessário".
A terminar, o coordenador municipal da Proteção Civil da Câmara Municipal de Paredes deixa uma mensagem de alerta à população: "Tenham cuidado convosco e com os outros, sejam aliados".
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