gemeos ferreira antonio
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António Ferreira desafiou-se, ao lado do irmão gémeo, a avançar com a empresa Gémeos Ferreira e, com “muito suor e dedicação”, já leva o projeto avante há mais de três décadas.

Os primeiros passos enquanto empreendedor foram dados no papel de feirantes e, em 1992, saltaram para o Edifício SONAE, onde ergueram a primeira loja. Como era um negócio recente, António e o irmão dividiram o tempo entre a feira e a loja durante cerca de dois anos. A partir daí, e através de um percurso “árduo e com dificuldades”, constituíram uma sociedade que hoje é partilhada com os seus dois filhos e com as sobrinhas.

Para António Ferreira, não existe sucesso sem trabalho. “Precisamos de ter pessoas ao nosso lado e de trabalhar todos os dias, porque os negócios não param e é preciso oferecer bons produtos, mas também sermos humanos. A nossa família e colaboradores destacam-se por tentarem sempre atender aos pedidos dos clientes”.

Embora a marca tenha crescido e hoje esteja presente na região, António vê como um dos valores fundamentais a “proximidade. Damos a cara ao cliente, tentamos estar muitas vezes presentes nas lojas para que as pessoas nos conheçam e confiem no nosso trabalho”.

O marcoense, natural de Vila Boa de Quires e Maureles, dedicou-se ao negócio de “corpo e alma” para garantir “conforto” à família e, embora não o pudesse planear, teve a “sorte” de ver dois dos três filhos a agarrar o negócio. Hugo e André fazem parte dos Gémeos Ferreira há alguns anos e herdaram a função do pai, serem responsáveis pela parte das compras.

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Ver os filhos seguir este legado foi a concretização de um “sonho” e, por isso, não consegue deixar de realçar o amor que sente por eles e pela filha Mónica, que embora tenha seguido outro rumo, é o “orgulho” do pai: “nunca deixem de sonhar e de procurar conhecimento. O mundo está cheio de possibilidades e cada um de vocês possui a chama interna para criar um impacto positivo. Com amor, dedicação e coragem, não há limites para o que podem alcançar”. António Ferreira confessa ainda não querer ver os Gémeos Ferreira “a morrer. Era bonito ver o negócio a passar de geração em geração”, destaca.

Em tempos de outrora, foi “difícil” dedicar o tempo que queria aos filhos, mas garante que tentava aproveitar “ao máximo” e, claro, como homem de negócios que trabalhava de domingo a domingo tinha, muitas vezes, os filhos a ‘correr’ pelos corredores e a estarem no “meio do negócio” desde pequenos.

A personalidade de António Ferreira transparece em cada membro da equipa, já que os clientes são recebidos com “simpatia e empatia”. Clientes estes a quem agradece: “Para todos aqueles que caminharam conosco nesta jornada, o nosso mais sincero agradecimento. Cada desafio enfrentado e cada sucesso alcançado foi possível graças à confiança e ao vosso apoio. Continuem a perseguir a excelência e a inovar em cada passo do caminho”.