O Dia da Saúde Mental foi celebrado esta segunda-feira, dia 10 de outubro, no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa – CHTS, contando com uma visita da comunidade educativa do Agrupamento de Escolas Marco de Canaveses.
O evento ficou marcado pela conscientização sobre a saúde mental, a prevenção de transtornos mentais, as consequências da COVID-19 e a cibersegurança. Temáticas “atuais”, sublinha Alberto Sousa, da comissão organizadora. “Vimos de um período de isolamento, de uso massivo das tecnologias, e quisemos alertar para os efeitos que terão numa vida, não só atual, mas sim futura”, afirmou.
Abordando também a pandemia da COVID-19, Carlos Alberto, presidente conselho de administração do CHTS, sublinhou que “a pandemia mostrou à evidência que se a saúde mental já era importante. Agora é ainda mais, e vai ser ainda mais no futuro. Todas as opiniões vão nesse sentido, de uma crescente influência das patologias a este nível e, portanto, teremos de estar cada vez mais atentos, recetivos à resposta”.
Sendo o CHTS “uma das maiores respostas em termos da saúde mental do norte do país, temos naturalmente que ter as portas abertas à comunidade”, acrescentou.
Os alunos do Marco de Canaveses foram os convidados da segunda edição da iniciativa e Cristina Vieira, presidente da Câmara Municipal do concelho mostrou-se “agradada que os alunos tenham sido convidados. É uma preocupação nos alunos, mas como chegamos à conclusão hoje, é importante a sensibilização, porque ainda estão numa idade em que ainda podem ter uma atitude mais preocupante e, sobretudo, mais responsável. Além da sensibilização, há depois a responsabilização”, frisou.
A autarca destacou “um problema com o qual todos nós nos temos vindo a deparar, quer seja na sociedade civil, quer também na autarquia. Não é um aspeto novo e, como se debateu hoje, agravou com os efeitos da pandemia, pelo facto de terem estado mais isolados e terem usado ainda mais as novas tecnologias”.
No papel de professora, Maria do Céu Teixeira considerou o tema “apropriado, porque as situações de bullying têm um forte impacto na saúde mental. É fundamental que tenhamos consciência de que somos uma maioria. Há 20 bullies (que praticam bullying), mas depois há 200 ou mais pessoas que os podem consciencializar e mostrar que esses comportamentos não são adequados”, concluiu.
