dia da mae catia oliveira
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Monotonia é uma palavra que não existe no dicionário de Cátia Oliveira, de Sande e São Lourenço do Douro. Aos 37 anos é mãe de três filhos e afirma ser “uma montanha russa de emoções”.

Beatriz, Rodrigo e Santiago são a concretização de um sonho desta mulher que deixou “um pouco de parte” a vida profissional, para ser “mãe a tempo inteiro”. Apesar deste “trabalho integral”, Cátia tentou sempre manter-se ativa e é o “braço direito” na empresa Pedro Daniel Eventos, do seu marido, com o objetivo de “fazer com que fosse mais do que animação musical”.

A conciliação é feita “da melhor forma” e os horários acabam por ser geridos “consoante os miúdos. Há semanas que são loucas, com escola, atividades e reuniões e acabo por ‘amontoar’ mais trabalho. Isso não seria possível se trabalhasse por conta de outrem, por isso é que acabamos por optar por ser mãe a tempo inteiro durante alguns anos”, afirmou.

Neste momento, e em todos na minha vida, o Pedro foi um grande apoio

Atualmente, com os três filhos na escola, Cátia já consegue “dedicar mais tempo à vida profissional”. Ser mãe foi algo que fez parte dos planos de Cátia “desde sempre”, mas havia uma preocupação constante. “Tinha medo de não conseguir devido à doença que me acompanha desde os oito anos, a diabetes. Felizmente tive sempre uma equipa médica que fez com que tudo corresse bem”, destacou.

Quando olhou pela primeira vez para Beatriz, a sua primogénita, o sentimento foi de alívio. “Tinha conseguido trazer ao mundo a perfeição. Era linda, mas acima de tudo saudável. Dizia sempre que se algo corresse mal, não me ia perdoar. Neste momento, e em todos na minha vida, o Pedro foi um grande apoio e só me dizia que estava a fazer tudo certo e que, se algo corresse mal, não era por minha culpa. A Beatriz é a nossa princesa, o nosso primeiro grande amor”, recordou.

A filha mais velha já é “uma mulher” e cresceu “muito rápido porque o nascimento do Rodrigo a obrigou um pouco a isso”. É “muito responsável e o meu braço direito cá em casa. Dos três é a mais fechada mas a melhor ouvinte”. Já o filho do meio, o pequeno Rodrigo, leva Cátia “do oito aos 80 em segundos”, é “irrequieto, teimoso e tem sempre a resposta na ponta da língua. Mas é o que mais pede abraços, beijinhos e tem uma facilidade imensa de mostrar sentimentos”. O filho mais novo, o Santiago, é o “pequeno” da família. “Tem o mimo de todos e por isso faz birras para ‘ganhar’ o que quer, é o palhacinho cá de casa porque gosta de nos fazer rir e adora abraços”.

Neste momento, sinto-me agradecida pelos filhos que tenho.

Cátia Oliveira, como mãe, afirma “não ser perfeita nem muito paciente”, o que “gostava de ser mais”, mas garante: “sou o melhor que consigo ser e fazer”. A realização de ser mãe “vai acontecendo consoante eles crescem e se tornam, cada vez mais, autónomos e lutam pelos sonhos. Neste momento, sinto-me agradecida pelos filhos que tenho. Realizada vou-me sentir quando eles também estiverem”.

Cátia deixa ainda um conselho a todas as mães: “que a prioridade seja sempre a família. É ótimo sentirmo-nos úteis e realizadas a nível profissional, mas melhor ainda é acompanhar os nossos filhos sempre, porque o tempo não pára”.