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O amor pelos filhos é “completamente inexplicável” e, pelos netos, “é totalmente diferente”. É esta a opinião de Ana Manuela Queirós, empresária e sócia da empresa Coelho e Queirós, Lda, em conjunto com o marido. 

Desde sempre que conciliou a vida profissional com a vida pessoal e fez questão de estar “sempre presente” na vida dos filhos, Diogo e Roberto. Hoje, já é avó do pequeno Bernardo que admite ser “a melhor coisa do mundo”.

Lançou-se, há cerca de 27 anos, nesta aventura empresarial com o marido e afirma que os primeiros anos foram “desafiantes”, principalmente porque nunca quis descorar a presença na vida dos filhos. 

“Dizia que andava como uma barata tonta. Eles andavam na escola, no futebol, mas em horários diferentes e era eu que os levava, sempre. Também acabavam por ir um pouco para a oficina e até tinham fatos de macaco pequeninos”, referiu.

Uma vida de “luta e resiliência” com o objetivo de proporcionar aos dois filhos “tudo o que fosse possível. Trabalhávamos, e ainda trabalhamos, muito para que nada lhes falte. É por eles que nos levantamos todos os dias”.

Fiz sempre por me integrar e nunca me senti de parte, apesar de trabalhar numa área mais ligada aos homens

E, apesar de ser uma “mulher no mundo de homens”, nunca se sentiu colocada de parte. “Fiz sempre por me integrar e nunca me senti de parte, apesar de trabalhar numa área mais ligada aos homens”, referiu. Hoje em dia, e devido a uma cirurgia, encontra-se mais por casa e é o filho mais novo que está no seu lugar. “Já não vamos para novos e o negócio é para eles, agora estou mais por casa”, acrescentou.

E este “abrandamento” da vida profissional permite também a Ana Manuela Queirós estar mais presente na vida do pequeno Bernardo, de dois anos. Ser avó “é algo que não se consegue explicar” é “um amor totalmente diferente” daquele que se sente pelos filhos. “Não é maior, nem menor, mas é diferente. Diz-se que ser avó é ser mãe duas vezes e começo a concordar”, afirmou.

O pequeno Bernardo passa, todos os dias, mais de três horas com a avó, o que a deixa “muito feliz”, por poder estar presente em todas as fases da vida do neto. “Gosto de aproveitar todos os bocadinhos com ele, aproveitar todas as fases e a evolução. Quando somos mães, somos novas e temos menos tempo. Agora, quando somos avós, parece que temos mais paciência e damos mais atenção, porque não estamos tão focadas no trabalho”, disse.

Já criei os meus filhos, agora posso aproveitar com o meu neto

Se o neto quer “jogar à bola”, a avó Manuela vai “jogar à bola”, se quer cantar, a avó acaba por cantar com ele e se quer dançar, lá se coloca música e dançam os dois. “São momentos que não se explicam e que me dão muito gosto de viver. Já criei os meus filhos, agora posso aproveitar com o meu neto”, realçou. Contudo, defende que o papel dos avós “não é só mimar”, é também de educar. “Eu educo-o, quando faz alguma asneira repreendo-o e ele não volta a fazer. É um menino muito inteligente. É o menino dos nossos olhos”.

Ana Manuela Queirós sente-se uma mulher “realizada”, uma mãe “muito orgulhosa” e uma avó “feliz”. “Criei os meus filhos, que são o meu orgulho e agora faço parte da vida do meu neto. Espero poder fazer parte da vida dos meus filhos, do meu neto (e de futuros netos) durante muitos anos”, concluiu.

rodape coelho e queiros