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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, apelou, esta quarta-feira, dia 13 de abril, para que a população adote medidas de proteção, como o uso da máscara, durante o período da Páscoa.

Em comunicado, o Serviço Nacional de Saúde cita Graça Freitas que sublinhou que “o número de novos casos de COVID-19 nos últimos sete dias ainda rondou os 60 mil, um número superior aos picos das curvas epidémicas anteriores, exceto no último Inverno”.

“Ainda estamos longe de uma atividade baixa que permita chegar a um nível seguro”, afirmou, considerando que, apesar de estável e com tendência decrescente, a incidência da COVID-19 ainda está elevada, assim como a transmissibilidade.

A mortalidade por COVID-19 traz “bastante preocupação” e encontra-se nos 28,6 óbitos a 14 dias por milhão de habitantes, valor que continua superior ao limiar de 20 óbitos a 14 dias por milhão de habitantes definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças e que constitui uma das referências determinadas pelo Governo para o país passar para um nível sem restrições de controlo da pandemia.

A diretora-geral da Saúde ressalvou que já está a haver uma “tendência ligeiramente decrescente” da mortalidade, mas “vamos ver se mantém ou não”.

Assim, Graça Freitas recomendou a adoção de “medidas de proteção individual”, nomeadamente a vacinação com a dose de reforço para quem está elegível, o uso da máscara obrigatória em espaços fechados, a lavagem das mãos, a etiqueta respiratória e a recomendação de fazer um teste à COVID-19 antes de ir para um convívio.

“A pandemia não acabou a nível global e em Portugal também não e não sabemos como vão ser os próximos meses. Apelo para a participação de todos os cidadãos no sentido da sua proteção e dos outros, principalmente dos mais vulneráveis que são os mais velhos, mais doentes e pessoas que estão em instituições”, sublinhou.