A Europol apanhou, em Itália, falsificadores de vinho que vendiam o produto a 15 mil euros por garrafa.
Esta investigação, levado a cabo por polícia francesa, italiana e suíça, em conjunto com a Europol e Eurojust, resultou em seis detidos (em Paris, Turim e Milão), 14 buscas domiciliares e apreensões de grandes quantidades de vinho de diferentes domínios falsificados da “Grand Cru”.
O vinho barato era vendido como se fosse de luxo, chegando a custar 15 mil euros por garrafa (vinho tinto francês). O vinho era expedido através de um aeroporto italiano para os consumidores em todo o mundo.
Segundo a Europal, estima-se que o grupo tenha angariado cerca de dois milhões de euros, adiantando também que os responsáveis pelo esquema tiveram a ajuda de um cidadão francês que ajudava a rede a “lavar dinheiro” e que também terá sido acusado de corrupção.
A Europol iniciou esta investigação em 2021, depois de, em 2015, ter sido realizada uma investigação a um modo de atuar semelhante e que visava a venda ilegal de vinhos DOP – Denominação de Origem Protegida. A investigação incidiu na análise aos fabricantes de tampas e cápsulas das garrafas e das etiquetas utilizadas.
A Europol adianta ainda que, desde 2019, têm surgido grupos dedicados à venda de vinhos contrafeitos, que operam sobretudo nos mercados suíço e italiano. Para o esquema, são utilizadas falsas garrafas antigas, juntamente com documentos forgados de autenticidade, nomeadamente de vinhos “Grand Cru”, vinhos de Borgonha, em França, de alta qualidade.
Autoridades presentes durante a investigação:
- França – French Gendarmerie (Gendarmerie Nationale), Court of Dijon – Gendarmerie Nationale (SR Dijon)
- Itália – Italian Carabinieri Corps (NAS Carabinieri), Public Prosecutors Office Turin; Public Prosecutors Office Milan
- Suíça – State police Geneva (Police cantonale de Genève), State Police Zug (Kantonapolizei Zug), Federal Office for Customs and Border Security (FOCBS), Swiss Federal Police (fedpol)