logo-a-verdade.svg
Notícias
Leitura: 0 min

Delegação do Governo visita Castelo de Paiva para assegurar a criação do novo CACE

Redação

O presidente de Castelo de Paiva, José Rocha, recebeu durante a tarde do dia 13 de dezembro, uma delegação do governo que se deslocou ao concelho para visitar o local das futuras instalações do novo CACE (Centro de Apoio à Criação de Empresas) do concelho.

O secretário de estado do trabalho, Adriano Moreira e o ministro adjunto e da coesão territorial Manuel Almeida juntaram-se ao autarca na Zona Industrial de Felgueiras, em Sobrado, onde revelaram o futuro do projeto de requalificação do CACE.

Recorde-se que, o CACE, foi alvo de um incêndio em 2020 que destruiu as antigas instalações e deixou desalojadas várias empresas de Castelo de Paiva.

"Este aqui é um anseio muito grande da população de Castelo Paiva. O incêndio de 2020 colocou em causa a economia do concelho de Castelo Paiva e ficaram em causa centenas de postos de trabalho, e algumas empresas", salienta José Rocha.

No terreno onde será erguido o próximo centro de apoio para as empresas do concelho, o autarca reforçou que "é com imensa alegria e depois de uma reunião e de muito trabalho que conseguirmos chegar a uma conclusão de efetivamente criar aqui um centro de formação profissional".

O novo edíficio vai ser dedicado à formação de mão de obra qualificada e a apoiar as empresas locais uma infraestrutura "direcionada para as necessidades das nossas empresas. Algo fundamental porque nós necessitamos cada vez mais de mão de obra qaulificada e este também é um fator diferenciador para o nosso conselho e para atrair novos investimentos", acrescenta o presidente.

O terreno junto às instalações do IEFP foi o local escolhido para erguer um novo edifício que estará ao encargo desta mesma instituição e cujo processo já está em curso para ser realizado durante o ano de 2025, adiantou o autarca.

Secretário de Estado Adriano Moreira

O secretário de estado do trabalho, Adriano Moreira, assegura que o processo desta empreitada obra vai ser finalizado "o mais brevemente possível", com uma estimativa realista de conclusão "dentro de um trimestre".

O membro do Governo aproveitou a ocasião para revelar alguns números referentes à dimensão do novo CACE: "estamos a prever uma obra com uma área coberta de cerca de 3 mil metros quadrados, uma grande obra. O que significa que depois demorará o tempo necessário para construir uma obra dessa magnitude e que vai servir toda a região".

Adriano Moreira concluiu por assegurar que: "o Governo está sensível a todas as necessidades das empresas e à necessidade de todos os trabalhadores", usando esta visita a Castelo de Paiva como exemplo do empenho do estado em apoiar as empresas portuguesas.

Ministro adjunto e da coesão territorial Manuel Almeida

Manuel Almeida, ministro adjunto e da coesão territorial, admite estar "muito satisfeito por ver a sintonia de pensamento entre o presidente da câmara de Castelo de Paiva e o secretário de estado do trabalho".

O ministro que também esteve em visita às futuras instalações do CACE uma obra essencial "para atrair empresas, criar emprego e, de preferência, emprego que pague bons salários. Portanto, eu acho que esta é a melhor utilização possível para os fundos europeus".

O responsável pelo pelouro da coesão territorial esclarece que uma das prioridades atuais do Governo passa por criar "novos espaços para a criação de empresas, espaço para formar jovens com capacidade para terem bons salários. Nós não queremos que os jovens portugueses tenham que emigrar. Queremos que possam escolher ficar na sua terra".

O novo CACE e as antigas empresas do concelho

O incêndio do CACE em 2020 desalojou várias empresas do concelho que se viram forçadas a mudar de instalções ou a fechar as portas, mas a construção do novo espaço José Rocha garante que as antigas empresas do concelho vão ser uma prioridade.

O líder do município avança que "haverá uma preocupação do executivo municipal, aquando da propriedade se inserir no domínio público municipal, de colocar uma cláusula de preferência em qualquer situação para aquelas empresas que foram afetadas pelos incêndios".