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A DECO Proteste recebeu, entre janeiro e junho deste ano, 144.452 reclamações.

Em comunicado, a DECO informa que os setores das Comunicações Eletrónicas, Bens de Consumo e Serviços Financeiros estão no topo da lista de queixas dos portugueses, que mantêm a preferência pelo contacto telefónico (100 926), apesar do apelo à utilização da Plataforma Reclamar como “o meio mais eficaz na resolução das queixas dos consumidores”.

A MEO, a NOS e a Vodafone tomaram os lugares do pódio de queixas realizadas pelos consumidores nacionais nos três canais da DECO Proteste (telefone, e-mail e Plataforma Reclamar).

“Após um período de confinamento, com limitações concretas para o setor do turismo, as queixas sobre as companhias aéreas estabilizaram. Contudo, segundo a Plataforma Reclamar – o canal mais eficaz na exposição de queixas do consumidor -, a TAP mantém-se como a companhia mais reclamada (472 queixas), para além das situações reportadas por telefone e email que totalizam as 356 queixas. A retoma à normalidade é notada por este balanço semestral que aponta os setores comummente mais reclamados”, afirmou Rita Rodrigues, responsável pelas Relações Institucionais da DECO Proteste.

A Plataforma Reclamar permite aos consumidores “solicitar ajuda na resolução de situações de conflito com vendedores, distribuidores, cobradores, prestadores de serviços, entidades públicas e privadas, pelo que deve ser o canal privilegiado para realizarem as suas exposições”. Através desta plataforma, nos seis primeiros meses do ano, a organização de defesa do consumidor intermediou mais de 3.135 casos. 

Tendo em conta o caráter público das queixas realizadas na mesma, é de realçar a “agilidade das empresas, que, por iniciativa própria, respondem num período médio de cinco dias”.

Segundo os dados apurados pela Plataforma Reclamar, telefone e e-mail da DECO, as queixas referentes ao setor das Comunicações Eletrónicas dizem respeito, “na sua maioria, a dificuldades na mudança de prestador de serviços e a problemas com a internet, sendo as empresas mais visadas a MEO, NOS e Vodafone”, refere o comunicado.

No caso do setor de Bens de Consumo, a maior parte das queixas reportadas dizem respeito à falta ou atraso na entrega de bens. As marcas Worten, Fnac e Gtech são as mais destacadas.

Sobre os Serviços Financeiros, os portugueses relatam questões relacionadas com comissões bancárias, transparência dos produtos financeiros e contratos bancários, sendo que a Caixa Geral de Depósitos, o Santander e o Novo Banco completam o top 3 das entidades mencionadas.

“É aconselhável que os consumidores escolham expor as suas reclamações por escrito, uma vez que, segundo a nossa experiência, as reclamações quando tornadas públicas e expostas online, têm um maior impacto e taxa de resolução, daí que seja notada uma procura crescente pela Plataforma Reclamar, tendo em conta que a média de resolução do problema entre o consumidor e a entidade em questão se tem situado, em média, nos cinco dias após a publicação da ocorrência”, alertou Rita Rodrigues.