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Beatriz Mendes é a aluna dos “porquês”, sempre procurou saber mais e conhecer os temas a fundo, esta curiosidade intrínseca levou-a a ser uma das melhores alunas da Escola Secundária de Cinfães. 

Embora seja natural da freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão, concelho do Marco de Canaveses, Beatriz mudou-se para Moimenta aos quatro anos. Assim, foi em Cinfães que realizou o seu percurso escolar e onde ingressou no curso de Ciências e Tecnologias, depois de se aperceber do gosto que tinha por ciências, biologia, físico-química e, principalmente, matemática. “Sempre me interessei pelas ciências exatas”.

Beatriz Mendes vive cada etapa ao seu ritmo. Quando chegou a altura do secundário, a jovem entrou no 10.º ano com o objetivo de ser médica, contudo, ao fim de um ano, apercebeu-se que embora o interesse pelo corpo humano, não se imaginava a exercer a profissão. “A vida de médica em si não era para mim. É preciso ter presente que podemos sonhar com alguma área, mas quando crescemos e somos confrontados com a realidade existe a probabilidade de mudar de ideias à última da hora e está tudo bem”. Assim, Beatriz Mendes acabou por se interessar por gestão e após uma longa pesquisa decidiu juntar o útil ao agradável. “Percebi que economia tem gestão, mas é uma área mais abrangente e que me vai dar mais conhecimento”.

Desta forma, a jovem cinfanense ingressou na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). “Escolhi economia mais por interesses a nível pessoal, gostava de aprender mais sobre investimento, porque é uma área que me vai desenvolver a nível pessoal e as minhas ferramentas e com o tempo vou decidindo o resto do meu percurso”. Até à data, pondera fazer mestrado em Gestão, mas é como diz “tudo a seu tempo”.

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Beatriz Mendes teve sempre uma certeza, trabalhar para ser “uma das melhores alunas” e conseguiu. Terminou o secundário com média de 19 e foi intitulada como aluna de “mérito e de excelência”. Também por parte dos pais, a jovem sentiu-se “sempre” apoiada. “Quando eu tinha boas notas os meus pais ficavam super contentes comigo e recompensavam-me e acho que foi aí que começou, mas eu sempre gostei muito de aprender. O que me ajudava era o trabalho em sala de aula, era perguntar sempre algo mais aos professores, não decorar, mas perceber a matéria, tentar perceber o porquê de ser assim, conhecer a matéria a fundo e não de forma superficial”, explica e aproveita para destacar a palavra-chave do seu percurso: “dedicação”.

Para além disso, procurou saber mais e é esse o conselho que deixa aos novos alunos: “Na aula fazia imensas questões, não me contentava pelo básico, era a aluna dos ‘porquês’. Chegava a casa e praticamente todos os dias revia a matéria e praticava”.

Em ambiente escolar, a jovem “adorava” explicar as matérias aos colegas. “Era uma forma de aprender, arranjava uma estratégia para os ajudar e com isso ajudava-me a mim própria”. Em momentos em que algo não corria como esperado, Beatriz confessa que “desmotivava”, no entanto os pais eram “compreensivos” e voltavam a dizer palavras de “motivação”.

No início de uma nova etapa acredita que será de “muita mudança a nível de exigência, mas acho que estou à altura”, embora permaneça alguma “ansiedade”, sobretudo, por viver sozinha, Beatriz Mendes mostra-se preparada para conhecer a vida académica.