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Cruz Vermelha Portuguesa regista maior número de contingentes dos últimos cinco anos

Redação

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) revelou, num comunicado enviado às redações, que devido à recente vaga de incêndios que está a afetar o país, a instituição humanitária registou o maior número de contingentes mobilizados para as zonas afetadas dos últimos cinco anos.

A CVP está a prestar apoio humanitário, médico e logístico crucial, "reforçando os esforços nacionais para a resposta a estas emergências". Numa operação que conta com a mobilização de 100 colaboradores e voluntários da Cruz Vermelha, destacados para diversas regiões do país.

O Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva esclarece que "As nossas principais prioridades são salvar vidas e apoiar as comunidades afetadas pelos incêndios". O coordenador da CVP reforça que estão a ser "disponibilizados todos os recursos necessários para enfrentar esta devastadora situação".

António Saraiva salienta que "este é o maior esforço que empreendemos nos últimos cinco anos e estamos firmemente empenhados em continuar a oferecer o apoio necessário para ajudar as populações atingidas a superar esta calamidade".

A Cruz Vermelha deixa um apelo à população para ser solidária com as entidades de proteção e obedecer às indicações das mesmas de maneira a "garantir a segurança das comunidades afetadas pelos incêndios". A CVP recorda "a necessidade de colaboração de todos é crucial para garantir a segurança das comunidades afetadas pelos incêndios".

Esta operação, que teve início a 15 de setembro, está a ser coordenada em colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Os recursos envolvidos incluem:

Oficiais de Saúde Mental e Apoio Psicossocial (SMAPS), especializados em apoio a populações em crise, proporcionando acompanhamento psicológico a vítimas e comunidades afetadas pelos incêndios;

Oficiais de Ligação destacados em Postos de Comando, garantindo a coordenação eficaz das operações entre as várias entidades no terreno;

Quatro Veículos de Transporte Múltiplo para apoio a evacuações e transporte de populações em risco;

46 Técnicos de Emergência Médica, distribuídos por 23 Ambulâncias de Suporte Básico de Vida, a prestar assistência médica de emergência;

Equipas médicas para permitir a continuidade de cuidados do Serviço de urgência básico de Águeda, em articulação com a unidade de saúde local da região de Aveiro;

Dois Veículos de Comando e Comunicação, assegurando uma rede de comunicação eficiente e contínua entre as várias equipas de intervenção;

Ativação da Equipa Nacional de Resposta a Desastres, equipada com um Veículo Aéreo Não Tripulado (UAV) para monitorização dos incêndios e apoio às operações de vigilância e planeamento estratégico;

Um Abrigo Temporário de Emergência, destinado a acolher deslocados e garantir condições seguras e dignas às populações afetadas.

A Cruz Vermelha Portuguesa, está "comprometida em proteger e apoiar as populações em momentos de crise, permanece pronta a intensificar a sua resposta conforme necessário".