catarina lima felgueiras
Publicidade

Há pessoas que deixam marcas na nossa vida. Histórias que nos ficam nas memórias. E professores que, em certos momentos, nos ajudaram a fazer escolhas e a decidir o futuro. Que o diga Catarina Lima.

Uma jovem de 18 anos, de Felgueiras, que “com interesses um pouco aleatórios”, se mostrava “indecisa” na hora de escolher o curso superior. “Foi uma professora, que esteve comigo durante os três anos do secundário, que me ajudou a decidir. Falou-me do curso de Línguas e Relações Internacionais e percebi que ia ao encontro do que queria estudar”, recorda a jovem. 

Uma “apaixonada” pelas línguas, Catarina afirma que “sempre foi fácil gostar, deixa-me muito curiosa”

A escolha estava feita e seguiu-se o novo desafio: a entrada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. “Tem a componente das relações internacionais, política, direito internacional, economia, que também gosto”, diz Catarina que, apesar de ver o desafio da universidade como “diferente”, confessa que “está a ser muito agradável”.

Um mundo diferente do ensino secundário, onde há “mais autonomia, que pode ser um pouco assustadora”, mas ao mesmo tempo descreve um “ambiente muito mais agradável, porque as pessoas estão sempre dispostas a ajudar. Sinto-me mais independente”, revela.

Catarina Lima sempre foi “uma boa aluna” e conseguiu terminar o ensino secundário com uma média bem perto dos 20 valores, tendo sido uma das melhores alunas da Escola Secundária de Felgueiras. “Sempre consegui tirar notas acima do que, às vezes, os professores esperavam. Mas foi sem dúvida no secundário que as minhas notas foram mais altas”, conta.

Em casa, o tempo dedicado ao estudo “não era muito”, mas na escola “aproveitava sempre o tempo das aulas e os professores também sempre me apoiaram e encorajaram muito o meu estudo”.

Com os seus 18 anos, Catarina ainda não tem “a certeza” do que será o seu futuro profissional, mas acredita que o curso lhe vai dar “conhecimentos base, para oportunidades mais abrangentes no mercado de trabalho”. Para já, e pensando na paixão pelas línguas, planeia uma experiência além fronteiras com o programa Erasmus.

“Curiosa” por natureza, o grande objetivo de vida da jovem é “continuar sempre a aprender para além das paredes da escola. O resto descubro quando for o tempo”.

Hoje, Catarina é uma das muitas alunas que embarcou no mundo universitário à descoberta do que será o futuro, e para os que ainda estão a decidir a viagem a fazer, deixa conselhos bem claros: “tenham autoconfiança, percebam o que realmente vos interessa verdadeiramente. Mas, principalmente, tenham a consciência de que estão só a começar a construir o futuro. Ter calma e saber que é só o início”.