António Sousa, habitante de Cinfães e construtor de uma réplica da Estátua da Liberdade, expõe na fachada da sua propriedade vários sonetos, alguns deles sobre o fim da pandemia.

É na portaria da propriedade dos Castanheiros, no lugar da Seara, freguesia de S. Cristóvão de Nogueira, que se pode encontrar esta fachada com sonetos "que falam deste pequeno mundo desconhecido sem limites para o seu único habitante" e possui "duas janelas abertas ao mundo exterior", sendo que numa delas "se regozija com o fim da pandemia". Na outra, uma das filhas fez um apelo "mais responsável e exorta para a destruição do planeta se não se cuidar da peste do egoísmo económico", explica ao Jornal A VERDADE um dos filhos de António Sousa.

Este tem sido outro dos trabalhos ao qual o habitante de Cinfães e antigo comissário da PSP se tem dedicado nas suas "horas livres". Segundo o filho, "brevemente, sairá outro de maior amplitude".

Relativamente à estátua, tem cerca de 350 quilos e dois metros de altura, estando em cima de um pedestal a seis metros do solo, de forma a ser "enquadrada em frente à casa", afirmou o cinfanense.
António Sousa tem mais trabalhos que vai realizando, todos com sonetos que escreve, como um autodidata, mas acredita que tem "uma certa habilidade".
