O projeto de execução do viaduto que vai unir a Avenida dos Bombeiros Voluntários de Marco de Canaveses à Variante à EN-211 foi "confrontado com uma alteração à lei", o que obrigou a Câmara Municipal do Marco de Canaveses e a Infraestruturas de Portugal a realizarem, respetivamente, uma auditoria de segurança e uma revisão do projeto.
A informação foi partilhada na última sessão da Assembleia Municipal do Marco de Canaveses, que decorreu esta sexta-feira, dia 29 de setembro, após a questão ser levantada pelo deputado do Partido Social Democrata (PSD), Joaquim Mota, que quis saber "o ponto da situação" do referido viaduto.
A presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, explicou que a "obra foi lançada em março de 2021", sendo que "houve um aumento muito significativo", no custo da mesma. "Uma grande parte da obra era em aço e, devido à questão da guerra na Ucrânia, houve um aumento muito grande em muitas matérias primas, como é o caso do aço", disse.
Como já havia sido referido anteriormente, foi feita uma reavaliação do projeto, tendo sido substituídas "algumas matérias primas", com o objetivo de tornar "a execução da obra mais barata". Após esta reavaliação, houve uma reunião com o secretário de Estado, onde a autarquia foi confrontada "com uma alteração à lei".
De acordo com a autarca, esta alteração obriga à necessidade de "mais dois procedimentos adicionais", sendo um deles a auditoria de segurança ao projeto de execução, "que antes não estava prevista e que agora é obrigatória", e que a "câmara municipal assumiu os custos". O segundo procedimento é "a revisão do projeto quando é lançado", que é feita pela Infraestruturas de Portugal.
"A nossa parte vai ser entregue em outubro e pretende-se que a Infraestruturas de Portugal, depois de ter estas questões concluídas, possa colocar esta obra naquilo que é o seu orçamento para 2024 para podermos dar início à contratação pública", finalizou Cristina Vieira.