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Construção de nova ponte sobre o Tâmega em discussão na reunião pública do Marco de Canaveses

Redação

A construção de uma nova ponte sobre o rio Tâmega foi tema da reunião pública da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, que decorreu na tarde desta sexta-feira, dia 24 de novembro.

O assunto foi levado a discussão pelo vereador do Partido Socialista, Mário Bruno Magalhães, que se mostrou "admirado quando a senhora presidente disse que, no novo Plano Diretor Municipal, não está previsto o canal para uma futura ponte sobre o rio Tâmega", recordando os "constrangimentos de trânsito diários sentidos na atual ponte".

De acordo com o socialista, a presidente "disse que enviou uma missiva ao senhor secretário de Estado para que elaborasse um estudo de tráfego. Talvez não seja preciso elaborar um estudo de tráfego para saber o caos que ali é todos os dias. Naturalmente que estas obras e estes orçamentos baseiam-se sempre em estudos", deixando um apelo: "vejo tanto dinheiro mal gasto em tanta coisa, eu acho que a senhora presidente não devia pedir o estudo de tráfego à Infraestruturas de Portugal, acho que é possível que a câmara municipal pague esse estudo". E voltou a frisar que "é importante uma nova travessia para o rio Tâmega, será no mínimo uma falta de responsabilidade, em 2024 aprovarmos um PDM onde esta não consta. É importante que conste, vamos a tempo, não tenho dúvidas disso".

Em resposta, a presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, reconheceu "a importância da nova ponte", e garante que "já fiz o reconhecimento da nova ponte há muito tempo. Não enviei missiva nenhuma, eu reuni com o senhor ministro e já reuni com o senhor secretário de Estado. E pedi que fosse considerada a hipótese do Governo de Portugal fazer uma nova ponte no Marco de Canaveses. O que o senhor ministro na altura me disse é que estávamos a resolver o problema do novo viaduto, que vai ser construído, e que a câmara também pagou o projeto. Nós somos proativos, sabemos que o Governo não pode fazer tudo e mesmo podendo há constrangimentos burocráticos", apontou.

Sobre o PDM, a presidente informou que a nova ponte "não está assinalada, mas está um canal indicativo, tal como está uma variante até Alpendorada, que já aqui debatemos também. Uma nova artéria que liga o centro da cidade até Alpendorada. Porque não podemos constituir aquilo que se chama uma servidão administrativa, se tivéssemos a ponte desenhada, as pessoas que eram proprietárias desses terrenos, podiam mais tarde pedir uma indeminização à câmara municipal. O que temos é um canal indicativo, até porque a obra não é da nossa responsabilidade, há-de ser a Infraestruturas de Portugal a fazer. A ponte não está lá desenhada, há um indicador de planeamento", concluiu.