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Os sinais de um AVC podem começar-se a manifestar uma semana antes do incidente, por isso, é importante que os conheça e fique atento.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é “a principal causa de morte em Portugal. Em todo o mundo, estima-se que: uma em cada seis pessoas terá um AVC; a cada segundo uma sofre esta enfermidade; e a cada seis segundos esta doença é responsável pela morte de alguém”, segundo a CUF. Desta forma, é essencial ser tratado o mais rápido possível, já que cada minuto vai influenciar as sequelas que o doente poderá ter para o resto da vida ou a morte.

Assim, um dos primeiros sintomas é a vertigem, esclarece o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), referindo que “é mais do que sentir apenas tonturas”. Para além disso, sintomas como desvio da cara, falta de força num dos lados do corpo, dificuldade em falar e entender são outros fatores comuns na manifestação de um AVC.

Já um estudo publicado na revista Neuroly revela que 23% dos doentes que sofrem um AVC isquémico, ou seja, um enfarte cerebral começam a manifestar sintomas uma semana antes, destes 17% dos participantes revelaram que os sintomas foram sentidos no próprio dia do AVC.

“Mini AVC” ou “princípio de AVC” são os nomes atribuídos a um AIT que consiste “num bloqueio temporário e de curta duração – habitualmente, de menos de cinco minutos – do fluxo sanguíneo para o cérebro ou medula espinhal”, pode ler-se no portal da rede de saúde CUF. Estes ataques semelhantes a um AVC não devem ser menosprezados porque podem afetar a fala, visão ou determinados movimentos e podem ser um indício para um AVC.

Por isso, “o AIT é na verdade um aviso e pode frequentemente preceder um futuro acidente vascular cerebral – possivelmente, nas horas ou dias seguintes -, devendo ser encarado com seriedade e como uma oportunidade de atuar na sua prevenção”, alerta a CUF.