O Citroën CX celebrou este ano os seus 50 anos de existência, tendo sido lançado no final de agosto de 1974, este carro que a marca francesa descreve como um “sinónimo de elegância e de aerodinâmica”.
O modelo CX vendeu ao longo dos seus 16 anos de produção, mais de um milhão de unidades, tendo sido eleito “Carro do Ano” em 1975, este na altura modelo “topo de gama” era “o automóvel de eleição” de presidentes franceses e de pilotos de ralis.
“Durante a sua carreira, o CX continuou sempre a evoluir e recebeu inovações e soluções técnicas que, na sua maioria, se tornaram a norma meio século depois”, enaltece a marca.
Originalmente concebido para substituir o Citroën DS, que por sua vez sucedera ao Traction, o CX é ,até aos dias de hoje, um ícone da Citroën dos anos 70 e 80. Na altura do seu lançamento o carro francês, beneficiou de numerosas inovações técnicas que, ao longo dos seus dezassete anos de carreira, lhe conferiram “qualidades excepcionais que o continuam a diferenciar atualmente”. Além dos avanços tecnológicos e mecânicos, um dos pontos de maior destaque do CX é “o seu estilo único” que lhe confere “uma identidade elegante, de baixo perfil e aerodinâmica, imediatamente reconhecível”, reforça a Citroën.
A primeira apresentação deste modelo foi feita em julho de 1974 à imprensa automóvel na Suécia, onde foram apresentados 22 exemplares do CX2000 e do CX2200, utilizados para os testes dinâmicos do veículo antes do lançamento. Os modelos CX viriam mais tarde a ser oficialmente lançados a 26 de agosto do mesmo ano depois de um “regresso notável a Paris”, às instalações Citroën na Avenue des Champs-Elysées, depois de terem percorrido um percurso de 3.400 quilômetros feito em seis dias, o denominado “Raid Arctique 1974”.
O Salão Automóvel de Paris viria a receber, “com grandes atenções”, a versão CX 2000, a “estrela do stand da Citroën, foi imediatamente reconhecida como um automóvel inovador”.
As suas inúmeras qualidades não passaram despercebidas e em 29 de janeiro de 1975, foi galardoado com o troféu “Carro do Ano” pela imprensa automóvel europeia, tendo superado rivais como o Volkswagen Golf, o Audi 50, o Fiat 131 e o Volvo 200.
O CX acabaria por vir a ser substituído no verão de 1989 pelo XM, lançado em maio do ano anterior, embora as suas versões break (carrinha) tenham continuado em produção até ao verão de 1991.
Nos dias de hoje, a marca elege o seu Citroën C5 X como um “herdeiro digno” do CX original, partilhando “o mesmo estilo arrojado e grandes ambições em termos de conforto e tecnologia”, afirma a marca francesa.
O C5 X mantem o “design aerodinâmico inovador”, a condução “suave e fluida” e o ideal de inovação do CX original. A marca refere-se a este exemplo mais moderno como um carro que demonstra “como a Citroën manteve a continuidade dos seus valores e da sua abordagem à experiência de condução”.