A Aldeia Comunitária de Bustelo, em Cinfães, foi inaugurada no domingo, dia 4 de dezembro, e pretende ser um local que une “toda a população num espaço de convívio”.
Desta forma, o objetivo do projeto é “diminuir a solidão e o isolamento entre a população”, ao mesmo tempo que ajuda a promover “convívio entre os mais jovens e os mais adultos” e aumentar a “qualidade de vida”, explicou Armando Mourisco, presidente da Câmara Municipal de Cinfães.
Também as crianças vão poder usufruir de espaços para se “divertirem e aprenderem”, nomeadamente, através de sessões de cinema. Assim, o presidente acredita que “todos juntos podemos fazer melhor à nossa terra” o que irá tornar os cinfanenses um povo “mais feliz”.
Apesar da Aldeia Comunitária se situar na freguesia de Bustelo, o presidente esclarece que “todos podem usufruir do espaço, sobretudo, as nossas associações que fazem um trabalho extraordinário no concelho”, acrescenta.
Transporte comunitário
O projeto “transporta pedido” ou “transporta à portinha” consiste num transporte, organizado com fundos comunitários e financiamento da câmara, em que qualquer pessoa da aldeia de Bustelo e de aldeias vizinhas poderá ir à vila de Cinfães “resolver os seus problemas”. Para isso é necessário realizar um “telefonema até às 15h00 a pedir um táxi que o vem buscar à porta ou à paragem mais próxima”, explica o autarca.
O presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Armando Mourisco, acrescenta que “qualquer pessoa da aldeia tem transporte para ir à vila de Cinfães resolver os seus problemas, ir à câmara, finanças, segurança social, tribunal, médico de família”.
De seguida, o táxi volta a trazer a pessoa a casa e o valor é do preço de um bilhete de autocarro. “Quero-vos dizer que foi o primeiro concelho neste território do Tâmega e Sousa e no distrito de Viseu a implementar este programa, é uma alegria para nós”, diz satisfeito.
O projeto piloto “veio para ficar”, afirmou convicto Armando Mourisco. À data já foram realizadas mais de três mil viagens com este “transporte de proximidade essencial para apoio e justiça àqueles que estãos mais afastados do centro”.
Acrescenta, ainda, que a palavra-chave é o “respeito. Respeito por aqueles que precisam que o poder autárquico e o poder central olhe e defenda os seus interesses”. À semelhança da Aldeia Comunitária de Bustelo, esta inicativa tem como objetivo “combater o isolamento e a solidão porque estamos todos mais próximos uns dos outros, estamos a um simples telefonema”, termina.
