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A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa organizou na quinta-feira, dia 23, a conferência “O futuro da cibersegurança no Douro, Tâmega e Sousa: desafios e exigências”, dedicada à temática da cibersegurança e da vulnerabilidade digital nas entidades da administração pública local e regional.

A conferência teve lugar no auditório do Museu Municipal de Penafiel e reuniu entidades da administração pública, com especial enfoque naquelas que têm a sua sede no território do Tâmega e Sousa.

Ciente da importância da cibersegurança e da necessidade transversal a todos os setores, designadamente aos organismos públicos, Pedro Machado, presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, garantiu que se trata de “um problema grave com o qual temos de saber lidar. Não é novo, é já uma realidade bem presente”.

Por isso, considerou “importante que cada uma das organizações disponha de recursos humanos suficientes e devidamente capacitados para tratar este tema. Temos de minimizar o risco. Esta área é nuclear em qualquer organização. Enquanto representantes temos a responsabilidade de alertar a população e, sobretudo, as organizações de que este é um tema com o qual todos nós temos de capacitar”.

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Por sua vez, António Gameiro Marques, diretor-geral do Gabinete de Segurança, sublinhou a importância de “trazer o tema para a agenda e contribuir para que Portugal seja um país mais seguro e confiável”.

No discurso de abertura, partilhou com os presentes três dias chave para a problemática da cibersegurança: “a importância da cooperação proativa; o compromisso das lideranças no investimento em cibersegurança, e a capacitação coletiva”.

Num discurso realizado por videochamada, o secretário de estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, alertou para a necessidade de “investir no reforço da capacidade”. A resiliência foi a palavra de ordem para “criar respostas” aos desafios apresentados.

mario campolargo conferencia penafiel

A conferência centrou-se em três painéis: desafios da cibersegurança na descentralização; impacto da cibersegurança nas autarquias e entidades públicas locais; e qualificação de competências no âmbito da cibersegurança, e finalizou com a apresentação de casos reais.

Para discutir e promover uma reflexão alargada sobre os problemas e desafios nesta matéria, a conferência contou com um conjunto de oradores de diferentes áreas, designadamente decisores, profissionais e académicos.

A conferência insere-se no trabalho que a CIM do Tâmega e Sousa tem vindo a desenvolver junto dos seus municípios no sentido de capacitar as suas equipas da área das tecnologias da informação, bem como os colaboradores municipais e intermunicipais, numa perspetiva de ciber-higiene e engenharia social.