Diogo Novais Pereira, vencedor da edição de 2024
Estão abertas as inscrições para para a 36.ª edição do concurso Chefe do Ano 2025, que anualmente desafia cozinheiros e cozinheiras profissionais a mostrarem o trabalho culinário.
O desafio é dirigido a todos os profissionais de cozinha residentes em Portugal, com mais de 25 anos ou mais de cinco anos de experiência profissional comprovada. Este ano, os concorrentes terão de apresentar a concurso um menu composto por entrada vegetariana, prato de bacalhau, prato de carne e sobremesa (com azeite). Num dos pratos do menu é obrigatória a utilização de laranja como um dos elementos centrais da receita.

As inscrições decorrem até ao dia 15 de fevereiro e podem ser feitas através do site do concurso.
Como habitual, a edição de 2025 irá dividir em três etapas regionais, que acontecem em abril, e uma final nacional a acontecer em maio. Os finalistas serão apurados com base nos resultados obtidos nas etapas regionais. O júri é presidido pelo chefe António Bóia, chefe de cozinha do JNcQUOI Avenida, em Lisboa.
Quanto a prémios, além do título de Chefe do Ano, será atribuído o Prémio Inovação Helmut Ziebell, em homenagem ao chefe com o mesmo nome, entre outros a designar.

Concurso Chefe do Ano é o maior e mais antigo concurso nacional de cozinha para profissionais em Portugal
Diogo Novais Pereira, do Porinhos, em Fafe, foi o vencedor da edição de 2024. Ao longo dos 35 anos de existência, já ganharam o título de Chefe do Ano, reconhecidos profissionais como é o caso de Vítor Matos (Antiqvvm, duas estrelas Michelin), António Loureiro (A Cozinha, uma estrela Michelin), Henrique Sá Pessoa (Alma, duas estrelas Michelin), João Rodrigues (Canalha e Projeto Matéria), Luís Gaspar (Sala de Corte, Brilhante e Pica-Pau), Ana Magalhães (Rosewood Doha) e, mais recentemente, Diogo Novais Pereira.
De acordo com a organização, a cargo da Inter Magazine e das Edições do Gosto, este é um concurso que "continua a marcar a atualidade gastronómica nacional e a desafiar os cozinheiros e as cozinheiras de Portugal a mostrarem o trabalho ao país. É um desafio que todos os anos é bem acolhido pela classe e que significa um marco importante na carreira de quem participa. É sinal de que a nossa cozinha continua a apaixonar os milhares de profissionais por este país fora".

O Concurso Chefe do Ano (CCA) - anteriormente conhecido como Chefe Cozinheiro do Ano - é o maior e mais antigo concurso nacional de cozinha para profissionais em Portugal. Nasceu em 1990, pelas mãos da INTER Magazine e do então diretor, António Esteves, com o objetivo de valorizar os profissionais do setor e dignificar a cozinha portuguesa. Em 2001, as Edições do Gosto, empresa fundada por Paulo Amado, adquiriram a marca e continuam atualmente o legado deixado.
Consagraram-se vencedores do concurso e fazem o seu nome na alta cozinha portuguesa os chefes: Fausto Airoldi (1990), Adelaide Fonseca (1991), Jerónimo Ferreira (1992), Adozinda Gonçalves (1993), Patrick Mignot (1994), Celsa Vilalobos (1995), António Palma (1996), Raul Ferreira (1997), João Paulo Vieira (1998), Carla Rodrigues (1999), Hélder Diogo (2000), Henrique Mouro (2001), Tomasz Bazyl (2002), Vítor Matos (2003), Luís Américo (2004), Henrique Sá Pessoa (2005), Nuno Mendes (2006), João Rodrigues (2007), Eyck Zimmer (2008), Igor Martinho (2009), Tiago Bonito (2011), Louis Anjos (2012), André Silva (2013), António Loureiro (2014), João Viegas (2015), Rui Martins (2016), Luís Gaspar (2017), Fernando Cardoso (2018), Ricardo Luz (2019), Tony Martins (2020), Hugo Alves (2021), Ana Magalhães (2022), Jeferson Dias (2023) e Diogo Novais Pereira (2024. Em 2010, o título de CCA não foi atribuído.

O CCA destina-se à comunidade gastronómica, composta por chefes de cozinha, cozinheiros e restauradores. O concurso afirma-se também perante os estudantes de cozinha, que aspiram participar no concurso.
Etapas regionais e final nacional
Seis concorrentes em cada uma das três etapas (Norte, Centro e Sul/Ilhas), que decorrem em escolas de hotelaria e restauração, disputarão o acesso à final. No início da etapa, é realizada uma sessão de unboxing de produtos e materiais dos patrocinadores. Após as provas, é servido um almoço preparado por um vencedor CCA e o chefe da escola anfitriã, com a presença de convidados, profissionais de cozinha, representantes de instituições da região e os parceiros do concurso. No final, decorre a entrega de prémios.

Os seis finalistas cozinham e apresentam o menu, para avaliação de uma equipa de júri. Um evento aberto ao público, profissionais, estudantes e amantes de gastronomia que observam ao vivo a derradeira prova do concurso, almoçam, assistem a demonstrações de cozinha com degustações e presenciam à revelação do grande vencedor.
O maior prémio para um concorrente será o de ganhar o mais prestigiante concurso de cozinha para profissionais em Portugal e tornar-se no Chefe do Ano. Com a vitória, vem igualmente um conjunto de ofertas em espécie, equipamentos, produtos ou serviços, oferecidas pelas marcas patrocinadoras. Existe, ainda, o Prémio Helmut Ziebell.
https://www.youtube.com/watch?v=Ni2BeeHPXNs