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O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) recebeu, esta segunda-feira, dia 3 de janeiro, 74 novos médicos internos. Este ano, mais duas especialidades – Gastrenterologia e Neurologia – recebem pela primeira vez internos.

Destes 74 médicos, 48 são internos de Formação Geral e 26 são internos de Formação Específica, distribuídos pelas especialidades de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Gastrenterologia, Ginecologia/Obstetrícia, Medicina Física e de Reabilitação, Medicina Intensiva, Medicina Interna, Neurologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Patologia Clínica, Pediatria, Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e da Adolescência.

De acordo com um comunicado do CHTS, o Internato Médico é composto pela formação geral, primeiro ano do Internato caracterizado por um período de formação geral, no qual o médico tem oportunidade de contactar com vários serviços, seguindo-se a Formação Específica, um período de especialização que poderá durar entre quatro e seis anos.

Devido à situação de calamidade decretada em todo o território nacional continental, não se realizou, no auditório do Hospital Padre Américo, em Penafiel, a habitual sessão de acolhimento e boas-vindas com a presença dos elementos do Conselho de Administração e os diretores de Departamentos e Serviços do CHTS.

Para alguns dos internos de formação geral, a “proximidade e bom ambiente justificam a escolha”. Francisca Cerejeira Namora, aluna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), é natural de Paredes e aponta a proximidade à área de residência como uma das razões para escolher fazer o internato de Formação Geral no CHTS.

Também pesou nesta decisão a experiência positiva do estágio, realizado no sexto ano, em Ginecologia/Obstetrícia no Hospital Padre Américo e “as boas referências dadas”.

Nuno de Barros Ferreira, também natural de Paredes e aluno da FMUP, onde desempenhou o cargo de presidente da Associação de Estudantes entre 2018 e 2020, justifica a sua escolha com as “boas referências dos colegas sobre o ambiente na instituição” e ainda com o “estar perto das gentes da terra e servir a população” da sua área de residência, num hospital onde também foi “bem servido como utente, cuidar dos outros e retribuir um bocadinho” do que lhe deram.

João Portugal Barbosa é também aluno da FMUP, mas reside no Porto e queria “contactar com uma população diferente e, por isso, ter uma experiência num hospital periférico”, uma vez que todos os estágios que fez foram em hospitais centrais, destacando ainda as referências de colegas sobre o “bom ambiente hospitalar e a proximidade ao Porto”.