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O centro de terapias PEI – Progresso e Estimulação Infantil nasceu a 2 de setembro de 2023 e, um ano depois, o balanço é “extremamente positivo”, tendo “superado todas as expectativas”. Quem o diz é Marisa Marante, a “sonhadora” e fundadora do espaço localizado na Rua Av. Sant Georges Les Baillargeaux, em Marco de Canaveses.

O espaço destina-se a “promover o desenvolvimento da criança e adolescente, bem como a responder às necessidades das suas famílias, sempre que ao longo do desenvolvimento sejam identificadas dificuldades cognitivas, comportamentais, sócio-emocionais, sensoriais, de comunicação, linguagem e fala que comprometem o seu bem estar pessoal, social e escolar”.

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Nasceu “com a ambição de criar um espaço físico para apoiar e orientar a criança, adolescente e as suas famílias, ao longo de diferentes etapas do desenvolvimento. Este assenta no valor individual de cada criança e família, procurando incidir em perspetivas inclusivas e sistemáticas privilegiando a funcionalidade numa articulação estreita com diferentes contextos e intervenientes existentes na comunidade. Acreditamos que é através do acompanhamento terapêutico especializado que é possível promover a funcionalidade e participação da criança, de modo a que toda e qualquer criança tenha igualdade de oportunidades e inclusão na sociedade”

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Para que os objetivos sejam alcançados, o PEI conta com uma equipa transdisciplinar, oferecendo serviços nas valências de Terapia da Fala, Psicomotricidade e Psicologia.  Para Marisa Marante, terapeuta da fala, o objetivo “sempre foi” crescer “à medida das necessidades. Nunca quis trabalhar sozinha, porque sei que ter uma equipa é fundamental, o PEI nasce com o foco de acompanhar o desenvolvimento ao longo da vida”.

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No decorrer do primeiro ano, e tendo em conta as necessidades, a equipa foi aumentando e, atualmente, são três pessoas a trabalhar diariamente. Para além de Marisa Marante, terapeuta da fala, o espaço conta ainda com Ivone Moreira, psicóloga, e Joana Pereira, psicomotricista. Marisa Marante destaca o facto de terem “muita experiência na área, não somos terapeutas de primeira viagem a exercer a nossa profissão, já trabalhamos em vários outros contextos profissionais. O que nos distingue e acima de tudo nos eleva com o trabalho que realizamos com as crianças/adolescentes e as suas famílias, são sobretudo as nossas competências interpessoais, a exigência, a comunicação, o rigor, a flexibilidade, a conexão e a constante adaptação que todos os dias levamos para as nossas práticas de intervenção. Estas colegas trabalhavam comigo há anos noutros contextos profissionais e todos os dias temos vontade de nos continuarmos a descobrir enquanto equipa, tendo em comum a mesma linha de pensamento no que diz respeito à forma de como prestar um serviço terapêutico diferenciado e de qualidade. Privilegiamos um modelo inovador de intervenção, colocando a relação como motor do desenvolvimento e a família como prioridade na tomada de decisão”.

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As profissionais investem, constantemente, na formação e inovação. “Estamos sempre a fazer formações, mas também investimentos  em recursos terapêuticos, materiais dinâmicos e inovadores, que complementam todo o trabalho realizado. Acreditamos que outro elemento diferenciador na nossa prática terapêutica é a tal ‘bagagem profissional’ que nos permite aproximar crianças e famílias nas ‘tempestades’, que nos entram, tantas vezes por estas janelas e porta, o que é absolutamente aliciante, respeitando emoções, sentimentos, crenças, valores e tempos de cada unidade familiar”.

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Objetivo passa por “expandir” mas com “crescimento sustentável”

Marisa Marante pensa já no “crescimento do espaço. Neste momento, já temos de gerir bem quando é que estamos duas pessoas a trabalhar em simultâneo, temos de conciliar horários”, apontou. “Queremos crescer em espaço, mas acima de tudo na responsabilidade e missão de continuarmos a ser uma ‘CASA’ com tudo que este conceito significa. Para este crescimento, agradecemos muito às famílias que frequentam o PEI, que nos confiam a sua interioridade e a todos que nos visitam e nos felicitam, levando-nos a querer que este é o caminho certo. Quem aqui entra, acha a identidade visual do PEI muito interessante. Dizem que é muito acolhedor e intimista, com um ambiente muito familiar”.

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No concelho, existem várias clínicas para a infância, que também se dedicam às mesmas áreas de intervenção, mas Marisa Marante refere, que “nunca” acreditou “em clínicas para a infância, mas sim em serviços prestados em ambientes acolhedores, como o nosso, onde as crianças se sintam livres para explorar, para brincar e desenvolver, com uma imagem visual como a nossa, apelativa, um espaço  funcional e organizado, assente em dinâmicas terapêuticas transdisciplinares (criança-família-contexto). Temos feito ateliers em que trabalhamos as três em simultâneo com todo o tipo de meninos, o nosso espaço também é multifacetado e transformasse numa sala ampla, em que podemos estar as três a fazer momentos de intervenção através do brincar, levamos o ‘brincar muito a sério’, não há melhor forma para aprender”.

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A equipa PEI pretende que o projeto continue a desenvolver-se no Marco de Canaveses, porque consideram que o trabalho aqui “faz muito sentido, são muitas as crianças neurodivergentes que precisam dos nossos serviços. A nossa equipa acredita na possibilidade de continuar a crescer”.

Entendem que não é possível “chegar a todos mas esperamos continuar a chegar a muitos, com muito amor, dedicação e vocação pelo que fazemos”. Contam ainda com o apoio dos seus núcleos familiares. “Quando organizamos atividades com muitas crianças, precisamos de ajuda e temos a sorte de ter uma rede de apoio familiar sempre disponível. Obrigada às nossas próprias famílias”.

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Criar parcerias com parceiros externos 

Marisa Marante destaca ainda a importância das parcerias com parceiros externos. “Queremos fazer parcerias para promovermos mais atividades, abertas a toda a comunidade marcoense, enquanto equipa temos a responsabilidade de fazer a diferença, acreditamos que é através do falar, da partilha de informação, que teremos uma sociedade, cada vez mais sensível e capacitada onde se promova a inclusão. Assumimos que a inclusão começa em nós, em mim e em ti. Temos em mente, já num curto espaço de tempo, podermos começar a criar e assinalar datas importantes com outros parceiros comunitários, organizar aqui no Marco, por exemplo, uma caminhada que assinalasse a criança/adolescente neurodivergente, entre muitas outras iniciativas, para que o Marco, cada vez mais, venha a ser um espaço onde há lugar para todos”.

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Outro serviço prestado pela equipa do PEI diz respeito aos Apoios Socais, para que as famílias possam ter acesso às terapias. “Fazemos muito essa orientação em termos de burocracia, ou seja, do que está na legislação, porque existem alguns apoios e a maioria das famílias não tem esse conhecimento”, referiu.

Por fim, a equipa do PEI deixa um agradecimento: “queremos, mais uma vez, realçar a nossa gratidão a todos que estão connosco, a todos os que querem vir a esta nossa (vossa) CASA, garantimos qualidade e diferenciação de serviços, o melhor da vida desenvolve-se aqui”.

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 Marisa Marante – Terapeuta da Fala
– Licenciatura e Terapia da Fala – Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (2007-2011);
– Formação em várias áreas do desenvolvimento infantil (avaliação e intervenção);
– Formação no âmbito da linguagem oral e escrita (Consciência Fonológica, Sons da Fala, Perturbação do Desenvolvimento da Linguagem e Perturbação Específica de Linguagem):
– Intervenção do Terapeuta da Fala nas Perturbações de Leitura e Escrita;
– Comunicação e Linguagem nas Perturbações do Espectro do Autismo – Importância dos Contextos Naturais;
– Comunicação Aumentativa e Alternativa no Autismo;
– Avaliação e Intervenção Terapêutica em Gaguez Infantil;
– Perturbações Motoras da Fala na Infância: Dispraxia Verbal do Desenvolvimento;
– Experiência profissional em avaliação e intervenção, em contexto educativo e clínico, com crianças e adolescentes com Necessidades Educativas Especiais (NEE) ou com risco de desenvolvimento com limitações nas áreas da Comunicação, Linguagem, Fala e na aprendizagem dos domínios da Leitura e Escrita. 

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Ivone Moreira – Psicóloga
– Licenciatura em Psicologia pelo Instituto Universitário da Maia, 2010-2013;
– Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde pelo Instituto Universitário da Maia, 2013-2015;
– Estágio curricular no Hospital de São João, 2014-2015 – nomeadamente participação em projetos científicos a decorrer e posteriormente, voluntariado;
– Estágio profissional (IEFP) e de acesso à Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) numa Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) em Vila do Conde, 2017-2018;
– Desde 2019 – Psicóloga Clínica em vários contextos privados/contexto educativo – avaliação e intervenção desde a infância à idade adulta. Paralelamente, valorização do trabalho em equipa multidisciplinar e envolvência de todos os intervenientes/contextos onde a criança está inserida;
– Psicóloga na linha de apoio ao SNS 24 – triagem assintomáticos (COVID-19), 2020 a 2023;
– Desde 2021-  psicóloga formadora na entidade CESAE;
– Várias formações complementares nas diversas áreas da Psicologia desde a infância à idade adulta;
– Pós-Graduação em avaliação psicológica de crianças e adolescentes, pela MDC Psicologia & Formação, 2017;
– Especialização avançada em Gestão de Recursos Humanos, 2019-2020 pelo CRIAP.
– Curso de Especialização avançada em Psicologia da Educação, pela MDC Psicologia & Formação, 2022;
– Curso “Só Parentalidade” – baseado no desenvolvimento infantil para profissionais de saúde e educação, 2024; 
– Criação da página de instagram psicologia_ivonemoreira;
– De um modo abrangente experiência nas múltiplas áreas que afetam o desenvolvimento emocional, comportamental e social da criança/jovem, nomeadamente: alterações de humor/comportamento; ansiedade; medos; depressão; dificuldades de atenção e concentração; alterações do padrão do sono; alterações do apetite; dificuldades de socialização; alterações do desempenho académico; dificuldades ao nível cognitivo; transições de vida (ex. divórcio, adaptação escolar); bullying; orientação sexual; dificuldades ao nível do autoconceito e autoestima; comportamentos autolesivos; autismo; enurese/encoprese; luto; orientação psicológica parental.

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Joana Pereira – Psicomotricista 
– Licenciatura em Reabilitação Psicomotora, 2008-2011 pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro;
– Formação em algumas áreas do desenvolvimento infantil, destacando-se:
– Avaliação e intervenção em crianças atípicas- Trabalho e relaxamento corporal;
– Desenvolvimento motor, cognitivo e emocional das crianças;
– Psicomotricidade na saúde, que importância, que necessidade;
– Autismo: como intervir precocemente;
– Autismo: olhar e perceber a criança com outras lentes;
– Intervenção psicomotora em meio aquático em crianças com perturbação do desenvolvimento; 
– Psicomotricidade e educação infantil. 
– Cerca de 10 anos de experiência profissional na área do desenvolvimento infantil, em contexto clínico e escolar, com crianças entre os 2 e 14 anos de idade, com Perturbações do Desenvolvimento Inteletual, Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, Perturbação do Espetro do Autismo, Atraso Global do Desenvolvimento Psicomotor. 
– Março de 2024 junta-se a esta casa que é o PEI.