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Celorico de Basto: Escultor Vítor Resende gosta de "criar objetos que possam fazer outras pessoas de alguma forma mais felizes"

Redação

Em Celorico de Basto, Vítor Resende tem contribuído para dar forma ao artesanato em cerâmica e azulejaria e mostrar que é possível criar objetos e trabalhos que deixam um sorriso no rosto de quem os faz e de quem os aprecia.

É através das suas mãos e arte que são criados os mais variados trabalhos, muitos deles sob a inspiração da camélia, não fosse Vítor Resende residente em Celorico de Basto. E como é a trabalhar em parceria que se sente bem, tem colaborado com o município e com a CIM Tâmega e Sousa no desenvolvimento de Oficinas Experimentais de Cerâmica, as quais também realiza pela Erre Cerâmica – a sua unidade produtiva artesanal na área do artesanato em cerâmica e azulejaria. "Estas Oficinas estão a ser um sucesso", revela ao Jornal A VERDADE.

Foto: Município de Celorico de Basto

No final do ano passado, o painel de azulejos dedicado às camélias, construído pela comunidade escolar de Celorico de Basto com a coordenação de Vítor Resende, obteve uma Menção Honrosa, na categoria Ação Comunitária, nos "Prémios SOS Azulejo 2019-2020".

Além disso, os azulejos do painel comemorativo dos 500 anos da atribuição de Foral a Celorico de Basto são também da autoria deste escultor.

O gosto pelas Artes "surge na infância, surge no fascínio de ver os trabalhos" do irmão Joaquim, "nas suas ideias e nos seus livros".

Decidiu estudar Escultura na Faculdade de Belas Artes do Porto e é professor da área das Artes desde 1997 até aos dias de hoje. Envolveu-se em diversos projetos artísticos desde então, "uns individuais e outros em parceria com outros artistas e com alunos". Em 2017, "por vontade e por necessidade criativa surge a Erre marca registada e a Erre Cerâmica - unidade produtiva artesanal em Celorico de Basto, a primeira e a única até aos dias de hoje".

Foto: DR

Mais tarde, em 2019, fundou, em conjunto com outros artistas e professores, a Teque - Associação Cultural Artística em Celorico de Basto. "Eu tenho necessidade do trabalho em parceria… e o melhor de tudo, o partilhar esses conhecimentos com os alunos e criar em conjunto", comentou.

"Tenho necessidade de experimentar coisas novas, materiais diferentes, trabalhar com eles em diferentes situações, de estar constantemente em processo experimental. Esta constante procura faz-me ter vontade de partilhar e de mostrar ao outro o resultado e como se faz, daí que estou muito bem como professor, como parceiro, como criativo. O que mais gosto é de criar objetos que possam fazer outras pessoas de alguma forma mais felizes, e a mim próprio", constatou.

Foto: DR

Como mensagem final, Vítor Resende apelou: "Valorizem o que é nosso, o nosso património, as nossas gentes, os nossos artistas, os nossos produtos, o nosso território e, acreditem, o futuro de Portugal também passa pelo Turismo Criativo".