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No dia 16 de outubro comemorou-se o Dia Mundial do Pão, data assinalada em Celorico de Basto com várias atividades dedicadas a este alimento, “na tentativa de preservar as tradições e reforçar a importância do pão numa alimentação saudável”.

As comemorações iniciaram no dia 14 de outubro, sendo o auge cumprido com o programa “Celorico a Mexer”, em que todos os grupos tiveram a oportunidade de assistir ao cozer do pão à moda antiga, uma iniciativa que se repetiu durante três dias consecutivos no Parque Urbano do Freixieiro, onde se localiza o forno comunitário.

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Após a cozedura, todos os idosos desfrutaram da iguaria e mostram-se “saudosos de tempos em que se coziam grandes fornadas, para muita gente”, disse-nos Emília Meireles que contou, ao detalhe, todo o processo da cozedura do pão.

A iniciativa pretendeu “reforçar a importância deste alimento numa alimentação saudável“ e ao mesmo tempo “transportar os idosos para as suas vivências, numa partilha de conhecimento e de memórias, uma oportunidade de reviver e valorizar as tradições que nos identificam como povo. O pão é um elemento muito significativo na nossa cultura local bem visível na quantidade de moinhos que temos neste concelho, e que em tempos foram muito importantes na economia local”, reforça Maria José Marinho, vereadora da Câmara Municipal de Celorico de Basto.

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Os idosos asseguram que “é tempo de transmitir este saber a estas novas gerações para que o mesmo se perpetue”. Um saber que se preserva com “atividades como estas, simples, mas carregadas de simbolismo e emoção. Ainda temos muitos idosos neste programa a fazer pão, em forno de lenha, dizem que é uma forma de não esquecer o que fizeram durante anos e anos e só assim, com este replicar de tradições conseguimos manter viva a memória”, disse Helena Martinho, coordenadora dos Serviços Sociais e Saúde do município.

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A iniciativa que prolongou-se por quatro dias e contou com a visita do presidente da autarquia, José Peixoto Lima, que aproveitou para felicitar todos os envolvidos na iniciativa, desde funcionários da autarquia aos idosos do programa, “pela forma bonita e acolhedora de preservar os nossos usos e costumes, e pela forma como todos se envolvem para que estas iniciativas sejam aliciantes para todos os intervenientes”, pode ler-se ainda na nota enviada às redações.