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Celebrados 95 anos da Misericórdia de Gaia: financiamento público "é insuficiente"

Redação

A Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia celebrou o seu 95.º aniversário na passada quarta-feira, dia 26 de junho. Ao discursar na cerimónia, o provedor da instituição, Manuel Moreira, destacou a necessidade da "diversificação das fontes de financiamento e a criação de receitas próprias, para fazer face ao financiamento público, o qual como já afirmei se revela insuficiente".

Os discursos começaram com Manuel Moreira que, de acordo com o comunicado da Misericórdia de Gaia, quis destacar a importância de reforçar financeiramente os acordos de cooperação com a Segurança Social e a necessidade de garantir a sustentabilidade da instituição que "também passa pela diversificação das fontes de financiamento e a criação de receitas próprias, para fazer face ao financiamento público, o qual como já afirmei se revela insuficiente, a que se juntam as baixas comparticipações dos nossos utentes e familiares oriundos de famílias desfavorecidas".

Por outro lado, Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, destacou o compromisso do governo em apoiar as Instituições de Solidariedade Social, afirmando que "a Misericórdia de Gaia presta um serviço público extraordinário, faz um papel em substituição do Estado. Nunca falham com as pessoas e, portanto, o Estado não pode falhar com elas" e que "este governo quer reconhecer efetivamente o papel das instituições e das ações".

A vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Marina Mendes, reforçou a parceria sólida entre a câmara e a Misericórdia de Gaia. Maria José Miranda, membro da direção da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e presidente da União Distrital das Instituições Particulares da Solidariedade Social, também participou na cerimónia e elogiou a dimensão e a missão da instituição, destacando o "desafio constante de manter a qualidade dos serviços prestados", revela o comunicado.

A celebração decorreu em Gaia, no Pavilhão Joaquim Oliveira Lopes, e começou com uma cerimónia religiosa, à qual se seguiu a sessão solene, onde foram acolhidos novos voluntários e homenageados colaboradores com mais de 25 anos na instituição. A cerimónia contemplou ainda a homenagem a uma residente que atingiu a idade de 100 anos, a quem foi entregue uma medalha de mérito, grau prata.