O Conselho Municipal de Educação reuniu esta quinta-feira, dia 9 de fevereiro, em Paços de Ferreira para apreciar, discutir e emitir o parecer da Carta Educativa de 2.ª geração do concelho.
Trata-se de um instrumento de planeamento e ordenamento prospetivo, que vigorará durante os próximos 10 anos, e que pretende "adequar a oferta da rede do pré-escolar, ensino básico e secundário, à procura efetiva existente", explica o município em comunicado.
O documento inclui, também, "novas formas de pensar o território educativo, assegurando a coesão, partilha intermunicipal, capital humano, transição digital, sustentabilidade, inclusão e diversidade".

A nova Carta Educativa está estruturada em três eixos estratégicos: requalificar os equipamentos da educação Pré-Escolar, Básico e Secundário; promover a qualidade e o sucesso educativo e formativo em todas as escolas do concelho; e incentivar a oferta do ensino profissionalizante no concelho, perseguindo as áreas prioritárias.
A elaboração do documento contou com a participação de um grupo de entidades e de vários contributos individuais: direções de todas as escolas públicas e profissionais; presidentes dos Conselhos Gerais; Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa; pais e associações de pais; todos os alunos do 4.º ano/AEC; alunos do 9.º ano e secundário da rede pública e do ensino profissional; alunos universitários do concelho de Paços de Ferreira, numa iniciativa que contou com a colaboração das nossas juntas de freguesia; e entidades responsáveis pela Aprendizagem ao Longo da Vida.

Paulo Ferreira, vereador responsável pelo pelouro da Educação, agradeceu os "muitos contributos que foram dados ao longo dos últimos meses, bem como o voto unânime de todos os membros do Conselho Municipal de Educação", considerando o documento "absolutamente fundamental para o reforço da qualidade do ensino público no nosso concelho e a sua adaptação aos novos desafios e exigências da próxima década".
A Carta Educativa segue para aprovação do executivo da Câmara Municipal de Paços de Ferreira e, depois, para apreciação final da Assembleia Municipal.