carlos taekwondo marco canaveses
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Carlos Monteiro interessou-se pelas artes marciais ainda na adolescência. Depois de experimentar diferentes modalidades optou pelo Taekwondo e, este ano, com 42 anos, voltou a desafiar-se, arrecadando o 2.º lugar, a nível nacional, na categoria de Freestyle.

Em entrevista ao Jornal A VERDADE, o marcoense explica que o Freestyle “é um estilo que existe dentro da modalidade Taekwondo. Em Portugal, a prática cimentou-se há, sensivelmente, dois/três anos, e tem vindo a expandir-se a nível mundial”.

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Ao longo dos anos, Carlos Monteiro esteve mais ou menos presente no Taekwondo, mas sem nunca abandonar totalmente o desporto. “Esteve sempre presente”, garante. No entanto, não esperava, na casa dos 40 anos, ser despertado novamente para a competição, muito menos pensava em atingir um segundo lugar a nível nacional. “Para mim correu muito bem, nem de perto nem de longe, não esperava o segundo lugar”.

Embora pratique toda a vida a arte marcial, o marcoense confessa que a idade foi um fator que o deixou reticente. “Ainda por cima sou muito mais velho do que os outros participantes e como era a primeira vez, um segundo lugar significa muito”.

Uma vitória que teve um outro sabor também por saber que a sua prática de desporto “é um hobbie. Não sou atleta profissional, aliás estou a competir com o meu professor Flávio Moreira, então é desafiante e sinto ainda mais valor”. 

O Freestyle foi, de certa forma, uma “lufada de ar fresco” na vida de Carlos Monteiro. “É muito desafiante. Nem toda a gente que faz Taekwondo consegue praticar esta disciplina, porque exige pontapés com um certo grau de dificuldade. O que me cativou foi a parte acrobática”. 

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Segundo a Federação de Taekwondo de Portugal, os pontapés dos participantes são avaliados pela “altura do salto, número de pontapés num só salto, gradiente de voltas num pontapé em rotação, nível de performance numa sequência de pontapés, bem como as ações acrobáticas”.

Aos 42 anos, Carlos Monteiro acredita que com “trabalho somos capazes de tudo“.