conducao telemovelFoto: Alexandre Boucher/Unsplash
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A Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu entre 3 a 10 de outubro e registou quase três mil acidentes.

Foi registado um total de 2.769 acidentes, de que resultaram 15 vítimas mortais, 51 feridos graves e 878 feridos leves.

Durante as operações das Forças de Segurança, foram fiscalizados presencialmente em Portugal 57.840 veículos, tendo sido registado um total de 14.945 infrações, das quais 976 relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução.

Na campanha foram sensibilizados 757 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens: “A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente e provoca um aumento no tempo de reação a situações imprevistas superior ao efeito de uma taxa de álcool no sangue de 0,8 g/l; A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões”.

Em comunicado, as entidades referem que a iniciativa teve como objetivo “alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução”.

Esta campanha contou, uma vez mais, com a participação do serviço das administrações regionais da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira na realização de ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização da responsabilidade da GNR e PSP, nas localidades de Lisboa, Évora, Faro, Setúbal e Coimbra, sendo que idênticas ações ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.