georgina costa alpendorada
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Georgina Costa terminou o ensino secundário, na Escola Secundária de Alpendorada, com 19,4 valores, no curso de Ciências e Tecnologias. A aluna nunca teve “a certeza” do que queria ser profissionalmente, mas tentou “fazer o melhor possível, para depois poder escolher o que mais gostasse”, conta.

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As boas notas foram “um crescendo”, acompanhadas pela “ambição. Fui melhorando e ficando cada vez mais motivada”. Se a medicina era uma dúvida, ser estilista era “o único sonho. Até ao nono ano queria seguir essa profissão, mas depois desisti. Pode vir a ser um futuro hobby ou um part-time. Então durante o secundário nunca soube o que queria ao certo, até ao último dia”, revela a jovem.

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Seja na área que for, Georgina Costa garante não existir “um segredo milagroso. Cada aluno tem de se conhecer e encontrar o método de estudo mais adequado aos seus objetivos. É diferente para todas as pessoas. No meu caso, gostava muito de explicar a matéria a outras pessoas, e essa prática ajudava-me muito. Quando conseguia explicar a matéria, sentia-me confiante e ajudava-me muito nos testes. Na minha opinião, a confiança e a organização são muito importantes, porque sabemos o que estamos a fazer”.

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A “pressão” foi um fator positivo para o sucesso escolar. “Sempre estivemos habituadas a ter uma carga horária elevada. No meu caso, trabalho melhor quando me sinto mais pressionada. Quanto menos tempo tinha para estudar ou fazer trabalhos, melhor me corriam”.

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Para além dos colegas, também os professores “vão deixar saudades. Tivemos muita sorte com os professores que fomos encontrando ao longo dos anos. Sempre foram, na grande maioria ou na totalidade, muito bons. Apoiaram- -nos em tudo e gostavam mesmo de nos ver crescer”, conta.

Quanto à família, Georgina não tem dúvidas de que “um bom ambiente familiar é determinante para estarmos bem na escola. É importante que nos deixem estudar quando temos de o fazer, e dar-nos espaço e tudo o que precisamos para isso”.

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Os conselhos, “são os mesmos que a Ana Beatriz referiu: estudar desde o início, nunca deixar acumular matéria. No 10.º ano temos muito tempo, que devemos aproveitar para tentar perceber o que funciona connosco”.

Defensora de um equilíbrio entre a escola e toda vida fora da mesma, a futura aluna universitária reconhece que “é importante não ficarmos fechados num quarto a estudar durante horas, porque é importante e preciso espairecer”.

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Georgina Costa entrou no curso de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).