bruno costa destaque
Publicidade

Dos 10 aos 25 anos, a vida de Bruno Costa passava pelas ruas de Amarante, mas a procura por “uma vida melhor” levou-o viajar até à Suíça.

Gostava e continua a “gostar” da cidade que o viu crescer, mas “quem não gosta de Amarante? Tem monumentos bonitos, o rio, boa comida. A minha mãe foi, durante muitos anos, cozinheira no hotel de Amarante”, diz o emigrante de 36 anos.

Aos 25 anos saiu do país para ter “uma vida com melhores condições, como toda a gente faz” e após cinco anos voltou a fazer as malas, desta vez para França. “Não me arrependo das escolhas que fiz, porque sei que foi para o meu bem-estar. E, hoje em dia, vou a Amarante, porque tenho saudades e gosto da cidade. Viu-me a crescer é normal”.

bruno costa

A mudança é uma constante na vida de Bruno Costa que, desde a pandemia, viu crescer a “paixão” pela cozinha. “Nunca trabalhei na cozinha, nunca tive diplomas. Mas na pandemia, ‘acordei’ na cozinha e comecei na pastelaria e deu resultado. Criei uma página com receitas e depois lancei-me no prato tradicional”, recorda.

O amarantino de coração prepara-se para representar Portugal num concurso de culinária francês -“La meilleure recette de France” (A melhor receita de França) – para apresentar uma receita aos melhores chefes de cozinha franceses.

bruno costa.jpeg 4

A francesinha foi o prato escolhido por Bruno Costa e que será apresentado ao júri do programa. “Eu já me tinha inscrito num programa, no qual eles guardaram a minha inscrição e voltaram a chamar-me. Escolhem pessoas amadoras, de cada região, que sabem cozinhar o mínimo. Deram-me a escolher uma receita para apresentar aos júri e sendo um português que dá valor às origens apresentei o prato da francesinha e eles aceitaram“.

Levar a francesinha, e Portugal, a um programa francês é “um orgulho”, garante Bruno Costa, que começará a ser visto no pequeno ecrã a partir do final do mês de agosto. “Para já estamos em gravações“, explica.

bruno costa.jpeg 5

Bruno Costa trabalha na Conforama, longe da cozinha, mas depois do programa, “se tiver sorte e ficar conhecido” gostaria de realizar o sonho de abrir um restaurante de comida portuguesa, “claro, temos comida muito boa. Sempre quis, mas antes disso temos de pensar bem. Vamos ver“.

Voltar a Portugal “só um dia mais tarde”, para já prefere seguir o sonho em França, junto da família que lá criou.