Os Bombeiros Voluntários de Amarante passaram a ser uma instituição centenária. A grande ambição é a construção de um novo quartel.
A Associação de Bombeiros Voluntários de Amarante, como na altura era designada, foi formalmente constituída a 16 de março de 1921, mas as comemorações dos 100 anos só agora foram realizadas devido à pandemia.
“É um marco bem definido. É uma referência para qualquer instituição centenária. Nos bombeiros é uma marca muito grande, muito pesada, com muita responsabilidade. A partir de agora, somos centenários, tem outro peso. De resto, continua-se a trabalhar da mesma forma, a gerir da mesma forma, o corpo ativo a trabalhar como até aqui, a população colabora, ajuda e reconhece-nos”, afirma o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante, Adelmo Guimarães.
“A corporação fez 100 anos e só fez e faz porque existem homens e mulheres que dão o seu voluntariado e a mensagem para eles é que mantenham o profissionalismo e rigor que tem havido ate agora”, finaliza o comandante dos Bombeiros Voluntários de Amarante, Rui Ribeiro.
Para os próximos 100 anos, “a ambição maior” é a construção do novo quartel. “Os tempos passam e já não temos condições reais para termos aqui o nosso quartel”, refere ao Jornal A VERDADE Adelmo Guimarães. A Câmara Municipal já se encontra a começar a tratar do terreno, mas ainda falta angariar o valor necessário.
No centro histórico da cidade, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Amarante foi distinguida com Fénix de Honra da Liga dos Bombeiros Portugueses, um louvor Municipal, a Medalha de Mérito de Proteção e Socorro grau Ouro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção civil e a medalha de Mérito Federativo. Foram ainda entregues três crachás de Ouro, uma medalha de Dedicação e Altruísmo, quatro medalhas de Serviços Distintos a dirigentes e outras tantas a seis bombeiros.
Esta foi também a oportunidade para benzer sete viaturas recentes (uma viatura ligeira de combate a incêndios, um veículo de comando, três ambulâncias de socorro e duas ambulâncias de transporte de doentes), mas que já se encontram ao serviço. Além disso, esta corporação vai também receber um veículo de combate a incêndios, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
Atualmente, estão no corpo ativo 90 bombeiros e estão a ser formados para entrar no quadro ativo cerca de 15. O comandante garante que “tem havido interesse” em integrar a corporação.