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Bloco de Esquerda defende "construção da linha ferroviária superior do Vale do Sousa"

Redação

O Bloco de Esquerda esteve presente na Feira de Amarante e realizou uma viagem pela Linha ferroviária do Douro no passado fim de semana, dias 17 e 18 de fevereiro.

A Feira de Amarante foi o primeiro local a ser visitado pela comitiva que incluiu Marisa Matias como cabeça-de-lista do bloco pelo círculo eleitoral do Porto às eleições legislativas, e vários outros elementos da candidatura, como Miguel Magalhães e Nuno Freitas, ambos de Amarante. Nesta cidade, o partido "contactou com a população, distribuiu o jornal de campanha, ouviu preocupações e falou sobre as principais propostas para a região e o país".

No dia seguinte, 18 de fevereiro, a comitiva viajou de Porto - Campanhã ao Tua sob o mote "o Douro é mais que um rio". A viagem de comboio permitiu juntar as candidaturas do Porto, Vila Real, Guarda, Bragança e Viseu e teve como foco "as questões ambientais, de mobilidade e coesão territorial, das quais a Linha do Douro é um eixo central". Em nota de imprensa, o partido acrescentou que "os concelhos da região para os quais esta questão assume maior peso são Marco de Canaveses e Baião".

Neste âmbito, o Bloco de Esquerda pretende "fortalecer toda a região banhada pelo Douro, contactando com pessoas e organizações que se mobilizam, no dia-a-dia, pela exigência de alternativas ao abandono e despovoamento, problemas que as populações de Baião sentem com particular impacto". 

Assim, o partido de esquerda quer "alargar a rede ferroviária nacional de modo a aproximar todo o território, incluindo a construção da linha superior do Vale do Sousa, para servir Lousada, Paços de Ferreira e Amarante".

Na visão do partido é necessário "reduzir os custos das viagens de comboio, com um passe ferroviário nacional que inclua toda a rede de comboios urbanos, regionais, inter-regionais e intercidades, inicialmente a 40 euros, até à gratuitidade, de modo a garantir este serviço essencial para as populações e contribuir para o combate à crise climática. Urgente é, também, garantir a valorização de toda a bacia hidrográfica do Douro enquanto património natural, combatendo a poluição da navegação marítima e do mau funcionamento do tratamento de águas residuais em muitos cursos de água associados ao Douro, como os rios Sousa, Tâmega e Ferreira".