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No dia 18 de fevereiro três técnicos da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) deslocaram-se a Baião para determinarem se as Bengalas de Gestaçô devem ser reconhecidas como Património Imaterial Nacional, um produto artesanal baionense de referência e com uma longa história no que diz respeito à sua produção e conceção

O comunicado indica que a visita dos técnicos foi acompanhada pela vereadora da Cultura e Património Cultural, Anabela Cardoso e Rui Mendes, Adjunto da Presidência, os presidentes de freguesia de Gestaçô, António Bento e de Frende, Rui Monteiro, bem como técnicos da autarquia.

Os especialistas da DGPC visitaram as oficinas dos artesãos e observaram o processo de conceção e produção de maneira a perceberem  as matérias-primas que se utilizam e as técnicas empregues pelos artesãos, “que se mantêm praticamente inalteradas desde há mais de um século” e de que forma o conhecimento foi sendo passado de geração em geração.

Anabela Cardoso, vereadora da Cultura e Património Cultural, explica que “esta classificação, a concretizar-se, é algo que pode valorizar de sobremaneira as Bengalas de Gestaçô. E é justo o reconhecimento que também traz para os artesãos, uma vez que estes é que são os verdadeiros continuadores desta arte e aqueles que a mantêm viva”.

A visita dos técnicos é apenas uma das etapas do processo de  avaliação, sendo que a Câmara Municipal deve agora aguardar pela conclusão do processo, após o qual saberá se as Bengalas de Gestaçô podem ser classificadas como Património Imaterial Nacional.

A Câmara Municipal de Baião tem feito vários esforços de maneira a valorizar este produto artesanal, nomeadamente a criação de uma  formação, em conjunto com o CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato, sobre a centenária arte das Bengalas de Gestaçô.

Texto elaborado com o apoio de Rui Pinto, aluno estagiário da Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro