aureliano vinha penafidelis bar
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Na Bélgica desde 1986, Aureliano Vinha nunca esqueceu as suas origens em Penafiel. Há 26 anos, criou com a esposa um estabelecimento com o nome do concelho onde nasceu, o Penafidélis Bar.

Quando chegou à Bélgica, com a esposa, vinha à procura de uma vida melhor do que em Portugal, que estava “numa situação complicada”, e com vista em “realizar certos sonhos”.

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Eletricista de alta tensão de profissão, trabalhou num restaurante espanhol, onde foi guardando “dicas da cozinha espanhola” que ajudaram o casal “a melhorar mais tarde”, foi lavador de vidros, eletricista novamente e regressou à área restauração em vários cafés que teve.

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Em 2006, Aureliano Vinha e a esposa decidiram tomar conta de um espaço mais virado para a restauração, ao qual deram o nome de Penafidélis Bar – “Penafiel” em latim -, para que as suas origens fossem sempre lembradas.

Começaram como um bar/taberna e, depois, voltaram-se mais para restaurante/taberna, com um menu de gastronomia europeia, tendo ainda um prato que se chama “Bacalhau Penafidélis”, que “representa o nome da casa”.

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“Tem corrido muito bem. Desde 1996 até à data, temos nos desenrascado muito bem. Temos uma clientela bastante variada, não só portugueses, italianos, espanhóis, belgas, japoneses, chineses, um pouco de tudo. Estamos muito perto da Comissão Europeia”, conta, referindo que já passaram pelo seu estabelecimento: Alberto Santos, presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa, presidente da autarquia de Penafiel, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, entre outras personalidades.

“É como se fosse um filho que a gente tem e que cria até ser grande. Foi um sonho que a gente teve, de fazer algo diferente, um pouco à nossa maneira. O resultado tornou-se positivo”, sublinha.

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O regresso a Portugal está para breve e já há objetivos traçados, que é transformar um terreno que tem e “fazer um género de turismo rural, em Penafiel” e “voltar às raízes”.

“Como penafidelense que sou, gostaria de ver mais algo aqui por fora, no estrangeiro, gente que tenha uma abertura e uma consciência comercial e que possa ter êxito, comparado àquilo que fiz. Toda a gente tem esse direito e mérito”, conclui.

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