Fotografia: INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica
A greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) às horas extraordinárias arrancou no dia 30 de outubro e, até ao momento, poderá ter contribuído para sete mortes.
No fim-de-semana prolongado de 1 de novembro registaram-se vários constrangimentos no atendimento que acabaram por resultar na morte de duas pessoas.
Já na segunda-feira, 4 de novembro, a situação agravou-se, porque a greve coincidiu com a paralisação da função pública. Nesse dia, a greve obrigou à paragem de 44 meios de socorro, durante o turno da tarde, agravando-se os atrasos no atendimento da linha 112.
Surge, entretanto, a notícia de mais cinco mortes, por demora no atendimento do Centro de Atendimento de Doentes Urgentes (CODU).
O número de mortes levou o INEM a anunciar alterações ao socorro pré-hospitalar, a avançar idealmente na próxima semana.
O Governo pediu auditoria interna às duas primeiras mortes e pede a revisão da carreira e melhores condições salariais.