Jorge Sousa é natural de Marco de Canaveses e apaixonado pelas artes marciais. Há uma década que tem alimentado o "fascínio" por esta área, somando algumas vitórias e dividindo o tempo com o trabalho na PSP como formador na Escola Prática de Polícia na área de Defesa Policial.
Começou pelas artes marciais coreanas e filipinas, mas resolveu, depois, tentar "desenvolver capacidades de luta de solo" e foi "aprimorando" até chegar à graduação de cinturão negro. Foi surgindo também a participação em alguns campeonatos, sendo que, recentemente, sagrou-se campeão da World Cup de Submission/Grappling (luta de solo) da International Kempo Federation, na categoria adulto (18 a 38 anos), no peso de -70Kgs, e ainda vice-campeão nacional de Jiu-jitsu.

"Sempre foi uma área que me interessou", contou ao Jornal A VERDADE, destacando o "trabalho prático, ativo e dinâmico" e o facto de conseguir "juntar o melhor de dois mundos".
Na família é o único que ganhou o gosto pelas artes marciais e, para Jorge Sousa, "o trabalho mental", a "flexibilidade a nível mental para conseguir dominar o adversário", a "gestão de stress" e a "autoconfiança" são alguns dos principais benefícios que encontra.

As conquistas significam "o desenvolvimento da arte marcial, mas também acabam por ser uma expressão do trabalho contínuo ao longo dos anos". "É sempre um desafio expormo-nos assim e termos algum sucesso", acrescentou, afirmando que também simboliza que o treino dá "resultados".
A ambição é "praticar até à velhice as artes marciais" e gostava "de poder continuar a lecionar jiu-jitsu". "É uma área onde se conhece muita gente. Os adversários são amigos que fazemos para a vida toda", completou, agradecendo aos parceiros de formação, mestres e professores.