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Ana Rita Pacheco assumiu funções como presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF). A nova direção tomou posse no dia 19 de outubro, no Auditório da associação.

Ana Rita Pacheco substitui Samuel Santiago na direção da instituição e assumirá as funções nos próximos dois anos. Em entrevista ao Jornal A VERDADE, a empresária revela que a candidatura foi motivada por já “fazer parte desde a antiga direção. Achamos por bem, eu e os restantes membros, ser eu a abraçar este cargo”.

Neste novo desafio, a nova presidente revela que pretende “aproximar a associação empresarial das empresas e ter respostas mais efetivas”, algo que “não se tinha vindo a verificar”.

Para além disso, afirma que a instituição “carecia necessidades de caráter urgente” que, neste momento, “se encontram completamente resolvidas. Queremos tentar dar uma resposta que permita às empresas sucumbir às necessidades do dia a dia, sejam elas legais e mesmo a nível burocrático e de ordem jurídica”.

Da teoria à prática, Ana Rita Pacheco revela que o objetivo será “criar um gabinete de apoio ao empresário. Temos, ainda, outros projetos a decorrer. Com base no Portugal 2030, que apesar das diretrizes ainda estarem um bocadinho vagas, pretendemos continuar a investir no desenvolvimento das empresas”, explica, acrescentando que é objetivo criar uma “partilha de energia na comunidade. Pode ser interessante para o comércio local, porque normalmente não tem estruturas que permitam  a colocação de painéis fotovoltaicos e isto é uma forma de conseguirem energia com custo reduzido. Temos uma missão pré definida e que vamos tentar atingir o máximo possível nos próximos dois anos”, frisa.

Ao nível do imobiliário, a AEPF pretende criar uma parceria com a Câmara Municipal de Paços de Ferreira para desenvolver “um centro tecnológico dedicado ao setor do mobiliário e das madeiras. O objetivo é fazer o desenvolvimento do produto, inovação e certificação. Não temos prazo, porque a implementação do centro tecnológico terá de ser construído de raiz e vai demorar”.

Neste início de mandato, a garantia é de que a associação “vai trabalhar, estar atenta às necessidades das empresas, que podem contar connosco. De certa forma, também precisamos que se juntem a nós e que nos façam mostrar as necessidades deles para termos uma perceção daquilo em que podemos trabalhar”, conclui.